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segunda-feira, 9 de abril de 2018

NÁUTICO - MUDANÇA RADICAL

Título do Náutico começou com mudança na gestão do clube

                                                       Edno Melo (E) e Diógenes Braga (D)                                                                Foto: Henrique Genecy/Folha de Pernambuco



Edno Melo e Diógenes Braga assumiram Executivo do Náutico em meio a uma crise após o rebaixamento do clube, mas conseguiram reverter o cenário com bom planejamento

"Acaso” não pode definir o título pernambucano do Náutico. Para quebrar o jejum de 14 anos sem conquistas, o Timbu precisou chegar ao fundo do poço e fazer uma reformulação completa. O trabalho começou ainda em 2017, com a inclusão de Edno Melo e Diógenes Braga no Executivo do Timbu. Desde 1º de janeiro, presidente e vice, respectivamente, deram continuidade ao trabalho para reconstruir o clube. Justo no momento mais delicado da história recente, o Alvirrubro dá um passo importante para recuperar o protagonismo no estado. Jogador ganha partida, técnico vence campeonato, mas é uma boa gestão que pode manter o Náutico na trilha da evolução.

Os dirigentes compõem o elenco que não entra em campo, mas que também faz gols. É justo não restringir o sucesso apenas a dupla. Os próprios sempre ressaltam o trabalho de todo o departamento. Mas os “capitães” encabeçam essa lista.
Tão difícil quanto imaginar um título neste ano era acreditar que, finalmente, o Náutico teria um ambiente tranquilo politicamente. O cenário não era dos melhores. Foram quatro presidentes no biênio 2016/2017, com direito à renúncia de Ivan Brondi, eleição antecipada, chapa única e pacto pela paz quebrado meses depois entre antiga situação e oposição.

Diógenes é o homem forte do futebol. De total confiança do presidente. Desde o ano passado, assumiu a vice-presidência do setor. O primeiro passo foi manter o técnico Roberto Fernandes no cargo após o rebaixamento à Série C e, ao lado dele, montar o grupo de 2018. Com um orçamento apertado, a tática foi focar em uma equipe barata, com muitos jovens da base e peças que buscavam ascensão na carreira. O auxílio de alguns alvirrubros deu a possibilidade de reforços de maior expressão, como Wendel e Ortigoza. Se a desorganização por muitos anos puniu o Náutico, o contrário foi fundamental no título.

Antes mesmo de assumir a presidência do Náutico, Edno Melo ganhou pontos com o torcedor alvirrubro ao falar que sua prioridade, antes da luta por títulos, era a de trazer uma austeridade financeira ao clube. Nada de gastos excessivos ou investimentos fora do padrão em busca de taças. O pensamento se provou eficaz. Ao não cometer loucuras, o presidente mostrou que um bom planejamento é a maior contratação possível. De quebra, está próximo de realizar o maior sonho da torcida: a volta aos Aflitos. Foi justamente quando mais esteve com os pés no chão que o Timbu voou alto.



FolhaPE

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