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quinta-feira, 12 de abril de 2018

SPORT - MUDANÇA RADICAL

Um Sport diferente na Série A do Nacional em 2018

                                         Neto Moura em ação com a camisa do Leão                                               Foto: Anderson Stevens/Folha de Pernambuco



Se nos últimos anos o Sport montou elencos com grandes nomes para tentar repetir a campanha de 2015, dessa vez irá com o "time operário".

Há cinco anos seguidos, o Sport figura na elite do futebol brasileiro. Um recorde para um clube nordestino desde 2003, quando foi iniciada a fórmula dos pontos corridos no Campeonato Brasileiro. Mas há algo de diferente no ar da Praça da Bandeira. Mesmo tentando repetir o histórico sexto lugar em 2015, o Sport acabou lutando contra o rebaixamento na última rodada nos dois últimos anos. E, para piorar, chega nesta edição com as expectativas ainda menores. Somente nesta temporada o clube leonino já passou por duas reformulações no elenco. 

A primeira delas no final do ano passado e começo deste ano, com saídas de medalhões como Diego Souza, Rithely e André, além de coadjuvantes como Samuel Xavier, Mena, Patrick e Osvaldo. A segunda grande mudança no grupo de atletas foi com a chegada da nova diretoria de futebol, liderada por Guilherme Beltrão, e chamada às pressas após o insucesso na Copa do Brasil, diante do Ferroviário/CE.
Apenas para a disputa da Série A, a nova gestão contratou oito jogadores: os zagueiros Max e Ernando, o lateral-direito Cláudio Winck, os volantes Nonoca e Ferreira além do meia Andrigo e dos atacantes Hygor e Carlos Henrique. Este último foi confirmado nesta quarta-feira (11). 
Aos 23 anos, Carlos Henrique chega com a responsabilidade de substituir André, vendido ao Grêmio. Após uma negociação arrastada, o Sport conseguiu convencer o Londrina a liberar o jogador por empréstimo até o final deste ano. Na atual temporada, ele atuou em 13 jogos e marcou seis gols. 

Por outro lado, entre empréstimos e contratos não renovados, seis jogadores deixaram a Ilha do Retiro: Capa, Pedro Castro, Thallyson (emprestado ao Boa Esporte/MG), Thomás, Lenis (emprestado ao Atlético Nacional/COL) e Leandro Pereira. Segundo o planejamento traçado, o grupo ainda precisa ser mais enxuto financeiramente. Com tantas chegadas e saídas, o time titular que terminou o Brasileirão do ano passado é completamente diferente do que irá iniciar este campeonato. 

Os remanescentes no time titular são Raul Prata, Ronaldo Alves, Sander, Anselmo e Everton Felipe, que não jogou a reta final após grave lesão no joelho direito. Desses, apenas Anselmo é titular absoluto. Do meio para frente, um Sport praticamente novo, com Neto Moura, Marlone, Andrigo, Gabriel e Hygor ou Carlos Henrique. Até mesmo Magrão, lesionado, e Durval, em baixa, não irão iniciar a disputa entre os titulares. 

Com nomes menos tarimbados e sofrendo com a limitação financeira, o Sport tenta colocar os pagamentos em dia para tentar formar o famoso "time operário", que se supera pela garra quando falta técnica, menos acomodado que o grupo passado.

FolhaPE

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