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domingo, 27 de maio de 2018

GREVE DOS PETROLEIROS

Greve de 72 horas a partir da quarta-feira

Categoria pede a saída do presidente da estatal, Pedro Parente


A FUP (Federação Única dos Petroleiros) decidiu entrar em greve a partir da 0h de quarta-feira (30). Os trabalhadores vão parar por 72 horas.
Roni Barbosa, da FUP e secretário nacional de Comunicação da CUT (Central Única dos Trabalhadores), afirmou que a decisão foi tomada neste sábado (26) em reunião no Rio, realizada também em teleconferência.
A federação chama a paralisação de “greve de advertência”. De acordo com o sindicato, a paralisação é parte "das mobilizações que os petroleiros vêm fazendo na construção de uma greve nacional por tempo indeterminado, que foi aprovada nacionalmente pela categoria". 
Segundo Barbosa, a categoria já havia deliberado por greve em abril deste ano e faltava apenas a definição de uma data. Os petroleiros não pedem reajuste salarial, uma vez que a data-base da categoria é em setembro.
A principal pauta é a redução dos preços do gás de cozinha e dos combustíveis. Os petroleiros pedem também o fim das importações de derivados de petróleo, critica privatizações e querem a demissão de Pedro Parente, presidente da Petrobras.
Para o sindicalista, a política de reajuste dos combustíveis é equivocada. “Precisamos parar de importar”, afirmou.
Em nota divulgada na noite de sábado, a FUP aborda as manifestações dos caminhoneiros e critica Michel Temer.
"A atual política de reajuste dos derivados do petróleo, que fez os preços dos combustíveis dispararem, é reflexo direto do maior desmonte da história da Petrobras. Os culpados pelo caos são Pedro Parente e Michel Temer, que, intensifica a crise ao convocar as forçasarmadas para ocupar as refinarias. A FUP repudia enfaticamente mais esse grave ataque ao Estado Democrático de Direito e exige a retirada imediata das tropas militares que estão nas instalações da Petrobras".
“É fora, Parente. A Petrobras está sendo implodida. Estão vendendo refinarias com dutos”, disse Barbosa.
Procurada, a Petrobras não se manifestou até o momento.

William Castanho – Folha de S.Paulo

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