GIF Patrocinador

GIF Patrocinador

terça-feira, 31 de dezembro de 2019

NÁUTICO - PROJETANDO 2020

Puxão de orelha do pai, confiança em Dal Pozzo e parceria com Erick: Rhaldney projeta 2020 no Náutico

Prata da casa do Timbu de 21 anos projetou sua temporada 2020 (Foto: Léo Lemos/CNC)


Após cinco anos na base, volante subiu para o profissional neste ano e ganhou a primeira oportunidade como titular no amistoso diante do ABC


A pouca idade parece enganar. Sugerir timidez diante das câmeras. Mas Rhaldney, apesar dos 21 anos, não se amedronta com perguntas. É seguro, firme. Após cinco anos nas categorias de base do Náutico, o volante, enfim, deu sua primeira entrevista coletiva como jogador profissional do Timbu, na tarde da última segunda-feira. E não só falou da sua trajetória no futebol. Também revelou os puxões de orelha do pai, os incentivos do técnico Gilmar Dal Pozzo e o desejo em, novamente, dividir a parceria dentro de campo com Erick, com quem disputou a Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2017 e retornou ao Alvirrubro recentemente. Confira a entrevista: 

“Você é um jogador diferenciado”

Na temporada deste ano, o volante disputou apenas três partidas. Em todas, entrou no decorrer do jogo. Foi assim na Série C e na 1ª fase da Copa do Brasil, ambos os duelos diante do Imperatriz, e na Copa do Nordeste, contra o Sergipe. Mas a primeira oportunidade entrando como titular do elenco principal aconteceu no último domingo, no estádio dos Aflitos, em um amistoso com o ABC. Rhaldney revelou o que o técnico Gilmar Dal Pozzo conversou com ele durante e após o jogo. 

“Dal Pozzo sempre me elogiou. No amistoso, ficava falando que eu estava fazendo o trabalho certo, dominando e girando a bola, jogando de frente para o jogo. E sempre me dava confiança dizendo que eu podia ir, que o Josa ficava para marcar. Então assim fica mais fácil, com a confiança do treinador, porque eu sou novo, subi agora e estou tendo essa primeira experiência”.  

“Ele sempre me deu confiança, dizendo: ‘Rhaldney, você é um jogador diferenciado domina a bola e joga pra frente’, e isso ajuda muito o atleta. E não só ele, como o Josa também, que dita o jogo todo me aconselhando. Eu tenho que trabalhar com os objetivos que eu quero para a minha vida, trabalhar para conseguir os meus objetivos. Porque eu não luto contra ninguém, eu luto contra os meus objetivos”. 

Trajetória no Náutico e pai ‘na cola’

“Eu cheguei aqui no Náutico em 2014. Lembro como hoje que era o treinador Moura, do sub-17, e cheguei para jogar a Copa Carpina naquele ano. E assim eu fui subindo. Com Levi, no sub-20, fui para a Copa São Paulo e joguei até com o Erick lá. Minha história aqui é de muitos anos. Passei cinco anos na base e subi esse ano, em janeiro, e pude conquistar o acesso à Série B e o Campeonato Brasileiro”.

“Meu pai era jogador, chegou até a jogar no Ferroviário. O nome dele é Genildo. Ele me cobra pra caramba para chegar dentro da área e sempre fala que: ‘volante que faz gol é bem vindo em qualquer clube. Meu filho, marcar é bom, mas fazer gol é melhor ainda’. 

Parceria com Erick 

“A gente tem contato sempre.  Tem aquele joguinho Free Fire que a gente sempre se comunica, e também pelo Whatsapp, Instagram. Ele sempre comenta nas minhas fotos. Ele é um parceiro, um amigo. Na Copa São Paulo a gente foi parceiro no campo e também de quarto. Quando a gente ia pra casa, íamos juntos de metrô, de busão. Ele vai ajudar muito a equipe, é um cara diferenciado que vem para somar. Espero jogar junto com ele".


DP

Nenhum comentário:

Postar um comentário