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terça-feira, 15 de maio de 2018

SOLTO POR GILMAR MENDES

MPF PEDE NOVAMENTE PRISÃO PREVENTIVA CONTRA PAULO PRETO, OPERADOR DO PSDB
PAULO PRETO PODE TER BATIDO RECORDE DE DESVIOS NA GESTÃO KASSAB EM SÃO PAULO (FOTO: AG. SENADO)


EX-DIRETOR DA DERSA TERIA RECEBIDO R$ 173 MILHÕES DA PREFEITURA DE SP


A procuradora federal Adriana Scordamaglia apresentou novo pedido de prisão preventiva contra Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, ex-diretor da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A). Ele foi preso pela Polícia Federal em abril deste ano por desvios em obras do Rodoanel em São Paulo. No entanto, na sexta-feira (12), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes concedeu um habeas corpus e soltou o ex-diretor.
Apontado como operador do PSDB, Paulo Preto, que atuou em gestões do PSDB no governo paulista, teria recolhido um suborno de R$ 173 milhões em obras da Prefeitura de São Paulo.
A procuradora decidiu pedir nova prisão para Paulo Preto porque ele não compareceu nesta segunda-feira, 14, a uma audiência do processo que seria realizada na 5ª Vara Federal Criminal em São Paulo. A Justiça de São Paulo ainda não decidiu sobre o novo pedido de prisão.
Segundo denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Paulo Preto comandou um esquema de corrupção que desviou recursos de obras públicas em São Paulo, entre os anos de 2009 e 2011, durante governos do PSDB. 
Paulo Vieira de Souza teria desviado recursos, em dinheiro e em imóveis, no total à época de R$ 7,7 milhões. A denúncia foi feita após o Ministério Público Estadual de São Paulo começar uma investigação dos desvios de apartamentos e de pagamentos de indenizações. Durante as apurações, a Promotoria da Suíça apontou que o ex-diretor da Dersa mantinha o equivalente a R$ 113 milhões em contas fora do país.

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