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quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

ENTREGUE AS BARATAS

Refinaria Abreu e Lima sofre com falta de manutenção

Falta de manutenção na Refinaria Abreu e Lima (Rnest)Foto: Jose Britto/Folha de Pernambuco


Já é possível perceber tanques com sinais de ferrugem, placas descascadas, vias de acesso esburacadas, mato alto e cheio de lixo e o sindicato diz que alguns equipamentos internos também precisam de manutenção

A ausência dos 1,2 mil trabalhadores demitidos na segunda-feira (10) evidenciou os sinais da falta de manutenção da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), já denunciada pelos petroleiros. Do lado de fora do empreendimento, já é possível perceber tanques com sinais de ferrugem, placas descascadas, vias de acesso esburacadas, mato alto e cheio de lixo - inclusive com embalagens de óleos lubrificantes abandonadas. 
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Petróleo de Pernambuco e da Paraíba (Sindipetro-PE/PB), a situação também não é das melhores no interior do refinaria, mas a Folha de Pernambuco não foi autorizada a cruzar os portões do estacionamento para conferir a situação. 
“Recebemos denúncias de trabalhadores de que equipamentos estão no limite. Afinal, a refinaria opera há quatro anos e tem necessidade de uma parada para manutenção”, revelou o coordenador do Sindipetro-PE/PB, Rogério Almeida, dizendo que os problemas começaram até a causar acidentes. Na semana passada, por exemplo, a unidade de Coqueamento Retardado (U-21) pegou fogo. E o sindicato alega que a falta de manutenção pode ter sido a causa do incêndio. 
A situação estaria degradando os equipamentos que farão parte do segundo trem de refino - estrutura que vai dobrar a capacidade da Rnest, mas cujas obras estão paradas há anos. “Os equipamentos ainda não foram instalados e estão ao relento, desgastando-se e correndo o risco de provocar acidentes quando forem colocados em funcionamento”, revelou Almeida.
A Petrobras garantiu que “a Rnest opera em condições de segurança pautadas por padrões internacionais”. A estatal afirmou que “pode haver aparentes desgastes, sem no entanto acarretar risco à segurança das operações e da força de trabalho” apenas nas partes que ainda não foram concluídas e estão inativas. 

FolhaPE

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