NÁUTICO - O PESO DA CAMISA TIMBU

Apresentados, novatos Aislan e Jeanderson veem peso da camisa do Náutico como trunfo

Jeanderson (E) e Aislan (D) foram apresentados como reforços do Náutico nesta sexta-feira, no CT

Zagueiro e lateral-esquerdo exaltaram tradição e força da torcida alvirrubra

Problemas financeiros. Salários atrasados. Fama de mal pagador. Os fatores para evitar uma ida para o Náutico seriam inúmeros. Novos reforços recentemente regularizados pelo clube, o lateral-esquerdo Jeanderson, vice-campeão do Campeonato Cearense deste ano pela Ferroviária, e o zagueiro Aislan ressaltaram o peso da camisa alvirrubra como fator que se sobrepõe a qualquer problema. E ressaltaram a força da torcida como um trunfo para fazer um bom Brasileiro.

Aislan, formado no São Paulo e que estava no Macaé, também defendeu Madureira, Guarani e o Sion, da Suíça. No Vasco, de 2015 a 2016, nunca se firmou e disputou apenas 11 partidas. Em seguida, transferiu-se para o Macaé, time da Série C. Conhece realidades de clubes grandes e pequenos. Experiente, frisou a tradição alvirrubra como sendo fundamental para sua ida para o Timbu.

"Os comentários (sobre salários atrasados) sempre existem. Mas eu não poderia tiraras conclusões precipitadas. Futebol é isso, tem muitos comentários, mas o que me motivou a vir para cá foi a camisa, a força do clube. Independentemente da situação financeira é o Náutico, clube de história bonita e torcida apaixonada e foi esse o maior motivo de eu vir para cá", disse o zagueiro.

Jeanderson, por sua vez, estava no Ferroviário, onde foi vice-campeão cearense. O atleta tem um longo currículo com passagens por times mais modestos. Aos 25 anos, atuou no Santa Rita-AL, Cruzeiro-RS, São José-RS, Serra-ES, Vitória-ES, Rio Branco-ES e Ferroviária-SP além do Sampaio Corrêa. Em 2015, o atleta ainda fez parte do grupo do Portland Timbers que conquistou a Major League Soccer, nos Estados Unidos. Rodado, não deixou de pontuar sua empolgação em defender o Timbu.

"Já vi essa torcida do Náutico, tenho amigos que passaram aqui, como Kieza e Rhayner, e acompanhava os jogos sempre. Vi como as torcidas do Nordeste são apaixonadas e a do Náutico é ainda mais intensa na hora cobrar e principalmente para apoiar", afirmou.

Diario de Pernambuco