SPORT - FRUSTRAÇÃO TOTAL

Abalado na saída do campo, Magrão se diz frustrado após derrota do Sport para o Coritiba

Magrão deixou o campo abalado, após uma atuação que só não foi brilhante pelo resultado do jogo

Goleiro voltou a fazer defesas salvadoras, mas não evitou o resultado na Ilha

O semblante do goleiro Magrão, na saída de campo, após a derrota por 4 a 3 para o Coritiba, neste domingo, em plena Ilha do Retiro, dizia tudo. Visivelmente abalado, o camisa 1 do Sport pouco falou. Resumiu o sentimento numa palavra: “Frustrado”. E então seguiu para o vestiário, emocionado. Com exceção do atacante Rogério, nenhum outro jogador rubro-negro deu entrevista na saída de campo após a partida. Passaram direito pelos microfones das talevisões e rádios.

Mais uma vez, diante da fragilidade da defesa do Sport, Magrão foi a grande figura do time, principalmente, no primeiro tempo. Voltou a fazer defesas incríveis e salvar a equipe de sofrer mais gols. Não conseguiu salvar, porém, a equipe da derrota, numa partida em casa e de extrema importância para garantir a permanência na Série A. Por isso, saiu de campo tão “frustrado”. E ainda completou. “É difícil… mas é isso aí”. 

Emoção que contrastava com a do goleiro do Coritiba, Wilson, que com o resultado final do jogo acabou como grande herói, por ter defendido dois pênaltis cobrados por Diego Souza, que poderiam ter garantido a vitória do Sport. Foi a primeira vez que ele evitou duas penalidades na carreira. “Uma vez até aconteceu, mas o juiz mandou voltar e acabei levando o gol. Valendo, foi a primeira vez que defendi dois pênaltis no mesmo jogo”, revelou.

Torcida

Além de Magrão, Rogério foi o outro jogador do Sport a falar com os repórteres na saída do gramado. Ele lamentou a “fase” do time e as chances perdidas que levaram à derrota. “Estamos naquela fase que a gente tenta, tenta e a bola não entra. Os caras vão uma vez e na felicidade fazem o gol. É complicado. Tem que se juntar e não deixar as coisas externas atrapalharem”, afirmou, se referindo à cobrança da torcida, conforme explicou em seguida. “A torcida cobra, está no direito dela. Ela veio para apoiar, mas não desempenhamos um bom futebol. Até criamos, mas não fizemos o gol. Temos que superar isso”.

Diario de Pernambuco