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terça-feira, 19 de outubro de 2021

IMPEACHMENT

Senado pede rejeição de prazo para análise de impeachment


No documento, os advogados afirmam que, se esse prazo fosse fixado, Lira teria que "desviar suas atenções dos assuntos verdadeiramente importantes e urgentes".

"Eventual concessão de medida cautelar resultaria no atropelo do poder de agenda do presidente da Câmara dos Deputados, que passaria a ter uma obrigação, criada artificialmente por uma decisão judicial (sem previsão constitucional, legal ou regimental), de se debruçar incontinenti sobre a admissibilidade pedidos de afastamento do Presidente da República (que além de muito numerosos, na maioria das vezes são ineptos)", diz o texto enviado ao STF.

"Na prática, o Presidente da Câmara dos Deputados terá que desviar suas atenções dos assuntos verdadeiramente importantes e urgentes – ainda mais graves em tempos de pandemia – o que causaria profunda insegurança jurídica e risco de dano irreparável à população brasileira", prossegue.

Na manifestação, os advogados do Senado dizem ainda que o tema é da competência do Poder Legislativo e, por isso, não cabe interferência do Poder Judiciário.

Eles sustentaram que uma eventual decisão do STF favorável ao pedido representaria uma "supressão de competências legislativas" e a "violação do princípio da separação de poderes".

"A Constituição não determinou como se deve desenrolar o procedimento de impeachment, tendo o legislador constituinte deixado a matéria a cargo dos Regimento Internos das Casas Legislativas, ou seja, está-se diante de matéria exclusivamente interna corporis, insuscetível de controle judicial", afirmaram.

por Magno Martins


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