Técnico prega comprometimento para tirar Timbu do Z4
Timbu precisa vencer sete de 10 jogos para não cair Foto: Divulgação/Léo Lemos
Roberto Fernandes salientou que somente qualidade técnica não vai salvar equipe do rebaixamento
"Você só se compromete com o que acredita. Precisamos saber no íntimo de cada um o quanto eles acreditam que são capazes de vencer sete jogos em 10. Se essa crença não for absoluta, o comprometimento será da boca para fora. Quando um clube chega nessa situação, mais do que a qualidade técnica, vale o caráter e a dignidade. Se só contasse qualidade, como o Corinthians cairia? Ou Grêmio e Atlético/MG? O Inter do ano passado, no papel, era time para ficar entre os últimos? Precisamos de um nível de concentração melhor no trabalho", afirmou o técnico.
"O jogo contra Oeste, por exemplo, foi o que eu mais fiquei insatisfeito com o grupo. Não vencemos porque não tivemos concentração. Tirando essa partida, o Náutico perdeu as outras por falta de disposição? Não. Mas futebol é imposição. Você chuta e acerta na trave. Aí vem outro e faz o gol. Olha o primeiro tempo que fizemos contra o Paraná. Se não foi pênalti, foi falta muito perto da área em cima do Diego Miranda. Mas aí tomamos um gol no início do segundo tempo em uma desconcentração coletiva. Paraná engoliu o Náutico? Não, mas esbarramos nessa limitação", completou.
Além de responder perguntas do presente e do futuro, vira e mexe Roberto é abordado por pontos que remetem ao passado do Náutico na Segundona. Sempre que acontece, o treinador prefere relembrar que boa parte da situação delicada do clube é responsabilidade de falhas antigas. "Com o trabalho que está sendo feito agora, tendo esse aproveitamento atual meu, o Náutico estaria girando entre nono e 11º. Mas a herança é maldita", pontuou. O Timbu é o atual 19º colocando, com 23 pontos.
FolhaPE
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