Santa e Figueira: "unidos" na crise e preocupados com Z4
Thiago Primão alerta para a necessidade de não deixar catarinenses se distanciarem dos tricoloresFoto: Anderson Stevens/Folha de Pernambuco
Rebaixados juntos, há um ano, equipes travam duelo, neste fim de semana, em situações parecidas
Há mais de um ano, Santa Cruz e Figueirense estavam entre os 20 times do futebol brasileiro na Série A. Com rodadas de antecedência, foram rebaixados para a Segunda Divisão. Eram considerados candidatos ao acesso nesta temporada, mas vivem uma situação oposta da imaginada. Concorrentes diretos na briga contra a queda, pernambucanos e catarinenses estão em crise, na zona de rebaixamento e com sérios riscos de caírem pela segunda vez consecutiva. Os salários atrasados recorrentes também atormentam os bastidores internos dos clubes.
A fé acompanha tanto tricolores como alvinegros. E o drama só aumenta a cada rodada disputada. Restam dez jogos, todos eles considerados de vida ou morte. De agora em diante é só decisão nos últimos suspiros da Segundona. Há três jogos sem saber o que é vencer e agonizando na zona da degola, o Santa está pressionado, assim como o Figueira, mas espera aproveitar o momento turbulento do adversário para surpreender no estádio Orlando Scarpelli, em Santa Catarina, no sábado (14).
“O jogo será muito difícil, mas tem coisas que podemos tirar proveito. Eles também se encontram numa situação ruim. O Figueirense é um clube que costuma brigar por acesso quando disputa a Série B. Tem muita tradição, torcida e pressão. A semana lá não deve estar fácil. Eles tiveram um resultado ruim (na rodada passada) e devem estar sendo muito cobrados. Temos nossa pressão aqui, mas vamos jogar fora de casa”, analisou Ricardo Bueno, que teve uma passagem por lá entre 2013 e 2014.
A fé acompanha tanto tricolores como alvinegros. E o drama só aumenta a cada rodada disputada. Restam dez jogos, todos eles considerados de vida ou morte. De agora em diante é só decisão nos últimos suspiros da Segundona. Há três jogos sem saber o que é vencer e agonizando na zona da degola, o Santa está pressionado, assim como o Figueira, mas espera aproveitar o momento turbulento do adversário para surpreender no estádio Orlando Scarpelli, em Santa Catarina, no sábado (14).
“O jogo será muito difícil, mas tem coisas que podemos tirar proveito. Eles também se encontram numa situação ruim. O Figueirense é um clube que costuma brigar por acesso quando disputa a Série B. Tem muita tradição, torcida e pressão. A semana lá não deve estar fácil. Eles tiveram um resultado ruim (na rodada passada) e devem estar sendo muito cobrados. Temos nossa pressão aqui, mas vamos jogar fora de casa”, analisou Ricardo Bueno, que teve uma passagem por lá entre 2013 e 2014.
A diferença da Cobra Coral - 18ª colocada, com 29 pontos - para o adversário direto, que ocupa a 17ª posição, é de apenas três pontos. Como as equipes estão coladas na tabela de classificação e juntas no Z4, a vitória tem um peso maior. “Não podemos deixar eles se distanciarem. Eles vivem um momento delicado, assim como nós. Precisamos ir focados, respeitando, mas impondo o nosso jogo para buscar os três pontos”, declarou Thiago Primão, titular em todas as seis partidas sob o comando do técnico Marcelo Martelotte.
Se por um lado o Santa Cruz acumula duas derrotas seguidas, o Figueirense foi goleado pelo Luverdense/MT por 3x0, fora de casa, na rodada passada. Ambos trabalham o psicológico e tentam recuperar a confiança para se reabilitar na competição. O lado emocional pode influenciar nas tomadas de decisões dentro de campo.
FolhaPE
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