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terça-feira, 11 de setembro de 2018

TODOS CONTRA BOLSONARO

Adversários vão intensificar ataque a Bolsonaro

Estrategistas dos adversários de Jair Bolsonaro avaliam que o resultado da última pesquisa Datafolha dá o aval para que eles voltem a criticar, de forma mais ostensiva, o candidato do PSL.
O capitão reformado do Exército até subiu na margem de erro na pesquisa, mas sua rejeição cresceu, indicando que ele não foi beneficiado pelo atentado à faca na dimensão imaginada inicialmente.
Nos discursos e eventos de rua, os candidatos até já começaram a criticar Bolsonaro, depois de um período de trégua. Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Henrique Meirelles (MDB) seguiram nesta trilha. Agora, a equipe do tucano, por exemplo, já começou a produzir novos programas com ataques na direção do presidenciável do PSL.
A avaliação, no ninho tucano, é de que Alckmin, se quiser chegar ao segundo turno, terá que reconquistar os votos anti-PT que foram para Bolsonaro. Aí, precisa voltar a direcionar sua artilharia contra o candidato do PSL. Mas também terá de disparar torpedos na direção de Fernando Haddad, que cresceu cinco pontos na pesquisa, de 4% para 9%, mesmo antes de ser oficializado candidato do PT.
Adversários de Jair Bolsonaro estavam apreensivos com o resultado da pesquisa Datafolha, a primeira depois do atentado contra o candidato do PSL. Os dados trouxeram certo alívio para eles.
Se Bolsonaro consolida seu favoritismo para estar no segundo turno, com seu voto cada vez mais consolidado, a pesquisa também mostrou que a maior parte do eleitorado não mudou sua opinião sobre ele.
A rejeição do capitão reformado do Exército subiu de 39% para 43%. E ele perde nas simulações de segundo turno. Agora até numericamente para Haddad, de quem estava à frente.
Esses números, na avaliação de estrategistas de campanha, indicam exatamente que há espaço para sequência no trabalho de desconstrução de imagem de Bolsonaro.
Com o candidato do PSL começando a consolidar sua posição e chances de chegar ao segundo turno, a disputa ficará acirrada no segundo pelotão, agora embolado entre quatro candidatos, três de esquerda – Ciro, Marina Silva (Rede) e Haddad – e um de centro, Alckmin. Neste grupo, neste momento, saem na frente na disputa Ciro e Haddad.
O primeiro porque está em crescimento, avança nos votos petistas no Nordeste, tem uma proposta concreta que agradou o eleitorado – limpar o nome de brasileiros no SPC – e é o que tem melhor desempenho nas simulações de segundo turno. Já Haddad tem o maior salto na pesquisa, de 4% para 9%, e tende a crescer mais quando for oficializado candidato no lugar de Lula.
Já Marina corre o risco de desidratar mais cedo do que o previsto e deixar o segundo pelotão em breve caso não reaja. Alckmin oscilou positivamente apenas um ponto percentual, muito pouco para quem está em quarto lugar. Seu dado positivo continua sendo o desempenho nas simulações de segundo turno, mas seu problema está em passar para a reta final.

Blog do Valdo Cruz

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