NÁUTICO - ELOGIANDO O ADVERSÁRIO

Para Roberto Fernandes, gol sofrido no início do 2º tempo foi determinante para derrota

Roberto Fernandes também elogiou o Paraná, que chegou à quinta vitória seguida na Série B

Treinador gostou da atuação do Náutico no primeiro tempo, contra o Paraná, mas reconheceu que a equipe não teve forças para reagir após sair atrás

Futebol tem dois tempos. Mas o Paraná precisou apenas do segundo para vencer com facilidade o Náutico por 3 a 0, nesta terça-feira, no Durival de Brito, em Curitiba. E para o técnico Roberto Fernandes, o gol sofrido logo no primeiro minuto da etapa final foi determinante para a terceira derrota consecutiva do time nesta Série B. Na opinião do treinador, a sua equipe fez uma boa apresentação no primeiro tempo, com força na marcação e buscando os contra-ataques. Porém, não teve forças para uma reação na segunda metade da partida. 

"Fizemos um primeiro tempo competitivo e equilibrado, dentro das características que o Náutico poderia fazer. Mas no segundo tomamos o gol muito cedo. E para uma equipe fragilizada como o Náutico por tantas derrotas na competição fica difícil uma reação. Depois tomamos o segundo gol em uma bola parada e ai ficou ainda mais difícil. O terceiro gol já foi acima da conta. A partir dai procuramos fechar o time para a situação não ficar ainda pior. Mas acredito que se não tivessemos sofrido o primeiro gol tão cedo, o Paraná teria mais dificuldades", destacou.

Roberto Fernandes também reconheceu que o resultado foi normal diante dos momentos distintos das duas equipes na competição. E aproveitou para elogiar o Paraná, dono da melhor campanha do returno e time com melhor aproveitamento como mandante nesta Série B.

"Temos que continuar trabalhando. Um time que passou o primeiro turno inteiro e só foi vencer a primeira em casa na última partida, quando eu já estava aqui, não é apenas uma coisa para resolver. Hoje jogamos mais uma vez dentro dos nossos limites. O primeiro tempo deu uma esperança de que poderíamos até ter um resultado surpreendente. Mas no momento em que sofremos um gol fora de casa, contra uma equipe que vive um melhor momento, as coisas ficam difíceis. Tivemos que sair mais e isso é tudo o que um time como o Paraná quer. Um time de transição, recomposição e intensidade", analisou.

Diario de Pernambuco