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sexta-feira, 13 de outubro de 2017

NÁUTICO - DESCONVERSANDO

Técnico e direção do Náutico desconversam sobre permanência: 'Nas mãos de Deus'

Roberto Fernandes: "A responsabilidade até onde ela vai pelo fracasso ou sucesso tem um limite"

Treinador é que tem melhor desempenho a frente do Náutico nesta Série B, porém insuficiente para fazer o time deixar a zona de rebaixamento


Ao mesmo tempo que a diretoria do Náutico já iniciou contatos primários com o intuito de renovar o contrato de alguns jogadores para a próxima temporada, independentemente da série em que o time estará jogando, o futuro do técnico Roberto Fernandes segue sendo uma incógnita. Com 40% de aproveitamento à frente da equipe, o treinador é disparado o que apresentou os melhores resultados nesta Série B -contra 12,5% de Waldemar Lemos e 23% de Beto Campos. Percentual, no entanto, insuficiente para melhorar a situação do clube na competição, que não conseguiu deixar a zona de rebaixamento.

Porém, diante do cenário que assumiu o clube, Roberto Fernandes fez questão de pesar o tamanho da sua responsabilidade em uma eventual queda para a Série C. Quando aceitou o convite para dirigir o Náutico, o time estava na lanterna da competição, a 10 pontos do primeiro time fora da zona de rebaixamento. Agora, está na penúltima colocação, no entanto a 11 pontos do primeiro time fora do Z4.

"A questão de futuro entrego a Deus. Não vou tirar nenhuma vírgula da minha responsabilidade caso a equipe não alcance o objetivo. Mas também não coloco nenhum ponto a mais no meu fardo, o que não é da minha conta. A responsabilidade até onde ela vai pelo fracasso ou sucesso tem um limite. Quando acabar o campeonato tem que ver o quanto foi o percentual de aproveitamento do Roberto e quano foi o do Náutico antes da minha chegada para ver se caiu por conta da minha performance ou não", pontuou o treinador

Com Roberto Fernandes, em dez jogos, o Náutico conquistou 12 dos seus 23 pontos. Ou seja, antes do treinador, o clube havia somado apenas 11 em 18 rodadas. 

Procurado pela reportagem do Superesportes, o vice de futebol alvirrubro, Diógenes Braga, desconversou sobre a permanência ou não do treinador para 2018. Mas reconheceu que caso o clube ainda consiga escapar do rebaixamento, será praticamente impossível não renovar com o técnico. "O nosso foco está no campeonato e na recuperação do time na Série B. Isso vai dizer muito coisa com relação ao ano que vem", resumiu.

Diario de Pernambuco

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