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segunda-feira, 20 de agosto de 2018

CAMPEONATO BRASILEIRO

Com 49 mil no Arruda, Santa Cruz vence o Operário e larga na frente por acesso à Série B

Cobrando falta com categoria, lateral direito Vítor mandou bola na gaveta, garantindo vitória coral


Tricolor venceu paranaenses no Arruda com golaço de falta do lateral Vítor


Dever de casa feito. Com o apoio de um Arruda lotado, com quase 50 mil pessoas, e uma atuação competente, principalmente no primeiro tempo, o Santa Cruz derrotou o Operário-PR por 1 a 0 no jogo de ida das quartas de final da Série C. Resultado que dá aos corais a vantagem do empate no próximo domingo, em Ponta Grossa, para retornar à segunda divisão nacional. 
Já ao time paranaense, que chegou a quinta partida seguida sem vitórias, resta quebrar essa sequência. Triunfo por um gol de vantagem leva a decisão para os pênaltis. Por dois ou mais, a vaga é da equipe do Operário.

O jogo

Com a sua força máxima, o Santa Cruz entrou em campo para seguir a risca a cartilha que lhe cabia nesse primeiro jogo do mata-mata. Contando com um apoio em massa da torcida, o tricolor procurou se impor como mandante desde os primeiros minutos, sendo superior ao Operário durante todo o primeiro tempo.

Tendo no arisco atacante Jailson a sua principal válvula ofensiva, sendo bastante agudo pelo lado esquerdo e “amarelando” os defensores adversários (foram três na etapa), os tricolores pecavam apenas no último terço de campo. Com erros de passes e tomadas de decisões erradas nas finalizações. Faltava ao time, um pouco mais de paciência. 

E também de qualidade na criação do meio de campo, com Carlinhos Paraíba e Arthur Rezende, os responsáveis pela distribuição do jogo coral, rendendo em uma rotação abaixo do restante do time. Com o Operário mais preocupado em segurar o ímpeto pernambucano, a defesa teve pouco trabalho. E se impôs quando preciso.

Porém, para coroar a boa apresentação na etapa inicial faltava o principal. E em uma “falta dupla”, com a barreira paranaense impedindo a cobrança inicial com o braço, o experiente lateral direito Vítor mandou uma bomba indefensável para o goleiro Simão. Golaço e vantagem merecida no placar.

Segundo tempo

Sem ter motivos para mexer na equipe, o técnico Roberto Fernandes manteve a mesma formação do Santa Cruz para a etapa final. O mesmo fez o treinador Gerson Gusmão, do Operário. A mudança da equipe paranaense foi de postura, saindo um pouco mais para o ataque. 

Com isso, o goleiro Ricardo Ernesto foi obrigado a fazer boa defesa logo aos três minutos, em chute de Clayton. O que, por outro lado, deu ao Santa os espaços que não apareceram no primeiro tempo. Cabia aos pernambucanos aproveitarem.

Buscando dar maior velocidade a transição da defesa para o ataque em busca de um contra-ataque, Roberto Fernandes sacou Carlinhos Paraíba para pôr o lateral Mailton, aos 16 minutos, com Jailson sendo deslocado para o meio e Arthur Rezende como volante. A partir daí, porém, o que se viu foi um jogo mais truncado. Com o Operário muitas vezes abusando das faltas para matar as investidas corais. Sem, contudo, deixar de ser perigoso.

Em dois lances, o time paranaense por pouco não empata. No primeiro, com Bruno Batata chegando atrasado dentro da pequena área. No segundo, com Robinho isolando livre da entrada da área. Aos 36, sentindo o crescimento do Operário na partida, Roberto Fernandes reforçou o meio de campo com a entrada de Charles na vaga de Arthur Rezende. Foi o suficiente. Vitória e vantagem assegurada.

Ficha do jogo

Santa Cruz 1
Ricardo Ernesto; Vítor (Leandro Costa), Sandoval, Danny Morais e Allan Vieira; William Maranhão, Carlinhos Paraíba (Maílton) e Arthur Rezende (Charles); Jailson, Pipico e Robinho. Técnico: Roberto Fernandes.

Operário-PR 0
Simão; Leo, Alisson, Sosa e Peixoto; Chicão, Índio (Erick), Xuxa e Clayton (Robinho); Bruno Batata e Lucas Batatinha (Quirino). Técnico: Gerson Gusmão.

Local: Arruda, no Recife.
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (Fifa-RJ).
Assistentes: Rodrigo Figueiredo Corrêa e Carlos Henrique Alves  (ambos do RJ).
Gols: Vítor (45 min do 1º) (SC). 
Cartões amarelos: Ricardo Ernesto, Allan Vieira, Pipico e Robinho (SC), Quirino, Léo, Robinho, Índio, Xuxa, Bruno Batata e Erick (O). 
Público: 49.476.
Renda: R$ 782.335.


Diario de Pernambuco

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