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quarta-feira, 8 de agosto de 2018

SPORT - O REENCONTRO

Carente de liderança técnica, Sport reencontra Diego Souza pela primeira vez após venda

Diego Souza disputou 173 partidas, marcou 57 gols e foi artilheiro da Série A de 2016


Jogador teve passagem marcante na Ilha do Retiro e saiu sem substituto


Uma das grandes mudanças do Sport, nesta temporada, foi a porta aberta da Ilha do Retiro para a saída de jogadores de peso. O primeiro deles foi Diego Souza. O atleta, no começo do ano, procurou a direção e pediu para ser negociado. Diante do cenário de escassez financeira, o Leão acertou a saída do meia para o São Paulo por R$ 10 milhões há exatos sete meses - valor marcado como a maior venda de um clube pernambucano e que o Rubro-negro ainda discute na Justiça com o Fluminense para receber em sua totalidade. Ele se foi e deixou uma lacuna em aberto no elenco. O Sport perdeu a referência técnica e se reencontra pela primeira vez, às 16h deste domingo, na Ilha do Retiro, justamente com o jogador que se acostumou a ser o maestro do time dentro e fora de campo. 

Hoje titular do São Paulo como centroavante, Diego Souza criou uma relação estreita com o Sport que começou em 2014. Logo no aeroporto, recebeu a missão de vestir a camisa 87 em referência ao título brasileiro do clube, que ainda é requisitado pelo Flamengo. O jogador, rapidamente, vestiu a face de embaixador da conquista e chegou a comemorar um gol contra o rival rubro-negro, em 2015, no Maracanã, apontando para o número. “87 é nosso”, disse, na época.

Mas, Diego Souza foi além das palavras no Sport. Ao todo, o jogador disputou 173 partidas e marcou 57 gols. Em 2015, ele liderou a equipe na campanha histórica na Série A, onde o Leão ficou em sexto lugar - a melhor marca na Série A de pontos corridos. Era o momento que o Rubro-negro dava mostras de força no cenário nacional, tirando até jogadores da rota de grandes clubes do país.
 
Em 2016, Diego Souza, por sinal, pediu para sair do Fluminense e retornar à Ilha do Retiro. E salvou de novo o Rubro-negro. Foi artilheiro da Série A, com 14 gols, sendo decisivo justamente na hora que o time mais precisou para evitar o rebaixamento. Em 2017, também, ao lado de André, evitou novamente o fantasma da queda da equipe.

Diego Souza também fez o Sport voltar a ser representado na Seleção Brasileira. depois de um hiato de 16 anos. Ele ainda marcou, em um amistoso contra a Austrália, o gol mais rápido da história da Canarinho, logo aos 10 segundos. 

Na despedida do clube este ano, Diego Souza divulgou uma carta em que diz amar o Recife. Agora, no São Paulo, o atleta é titular do time líder do Brasileiro. Nesta temporada, já realizou 33 jogos e marcou 10 gols.


Diario de Pernambuco

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