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quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

SURFE

Surfista Márcio Freire morre após acidente em Nazaré

Márcio Freire faleceu em Nazaré - Foto: Divulgação


Brasileiro era conhecido como um dos "Mad Dogs" e faleceu ao descer de um dos "paredões" da praia do Norte, em Portugal



O surfista brasileiro Márcio Freire, de 47 anos, morreu nesta quinta (5), após acidente em um dos "paredões" da praia do Norte, em Nazaré, Portugal. De acordo com a imprensa portuguesa, ele foi resgatado pelos socorristas, mas já estava sofrendo uma parada cardiorrespiratória, não reagindo às manobras de reanimação e morrendo no local.

“Lamentavelmente, nenhuma das manobras de suporte de vida teve sucesso, acabando o óbito por ser declarado no local”, afirmou Mário Lopes Figueiredo, comandante da Capitania de Nazaré à agência "Lusa”.

Essa foi a primeira morte relacionada ao surfe na praia de Nazaré, mas não o primeiro acidente sério. Em 2019, o também surfista Pedro Scooby relatou que sofreu uma queda no local, após ser atingido por uma onda gigante. 

Outra pessoa que já passou por dificuldades no mar português foi Mayra Gabeira, que saiu inconsciente de um acidente em Nazaré, em 2013, além de sofrer em uma “descida” no início de 2022. 

Ainda segundo relatos da imprensa portuguesa, os pais de Márcio estão sendo acompanhados por psicólogos da Polícia Marítima. O surfista era considerado um dos pioneiros no surfe de ondas gigantes, sendo conhecido como “Mad Dogs”, em um trio de atletas formado também por Danilo Couto e Yuri Soledade.O grupo costumava desbravar os “paredões” sem auxílio do jet-ski para entrar. 

“Nunca vivi do surf, nunca ganhei dinheiro com surf. Tive pouquíssimas vezes, contadas no dedo, dinheiro que veio do surf. Uma foi em 2015, quando tomei uma das maiores vacas e ganhei mil dólares. Outra quando rolou nosso documentário dos Mad Dogs. Eu também tinha uns apoios aqui, ali, mas era mais soul surfer mesmo e não ligava muito.. E como as empresas nos Estados Unidos não iam patrocinar um brasileiro e eu estava fora do Brasil, era mais difícil de negociar, e eu também não corria muito atrás porque estava me bancando, vivendo minha vida, e era aquilo mesmo, trabalhar para me sustentar e me patrocinar”, declarou ao canal "Let's Surf", em uma de suas últimas entrevistas.


Por William Tavares


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