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sábado, 16 de setembro de 2017

ACERTO DE CONTAS

TRIBUNAL DE SP NEGA HABEAS PARA JOESLEY E WESLEY BATISTA
DEFESAS DOS IRMÃOS BATISTA INFORMARAM QUE VÃO RECORRER DA DECISÃO NO STF (FOTO: REPRODUÇÃO)

IRMÃOS SÃO INVESTIGADOS POR MANIPULAÇÃO DO MERCADO FINANCEIRO

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em São Paulo, negou nesta sexta-feira, 15, o pedido de habeas corpus aos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do grupo J&F. Os empresários foram presos na Operação Acerto de Contas, 2ª fase da Tendão de Aquiles, por suspeita de manipulação do mercado financeiro e do dólar usando informações privilegiadas de sua própria delação premiada com a Procuradoria-Geral da República.
Wesley está preso na carceragem da Polícia Federal, em São Paulo, desde quarta-feira, 13. Joesley é alvo de dois mandados de prisão preventiva. No domingo, 11, o empresário e o executivo Ricardo Saud, do Grupo J&F, foram presos temporariamente por ordem do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), por suspeita de violação de sua delação premiada. Nesta quinta-feira, 14, o ministro decretou a preventiva dos executivos.
Joesley estava preso na carceragem da Polícia Federal em Brasília. Nesta sexta-feira, 15, o empresário foi transferido para São Paulo. Ele será ouvido em audiência de custódia referente à Tendão de Aquiles.
De acordo com as investigações, o grupo empresarial dos irmãos comprou US$ 1 bilhão às vésperas da divulgação das gravações da delação premiada e vendeu R$ 327 milhões em ações da JBS durante seis dias do mês de abril, enquanto os réus negociavam o acordo com a PGR.
A compra de dólar na véspera do vazamento dos áudios da delação premiada levou a empresa a obter ganhos financeiros, já que a cotação da moeda disparou nos dias seguintes à divulgação das conversas.
Os advogados dos irmãos disseram que vão recorrer da decisão. Segundo eles, não há necessidade de mantê-los presos para o aprofundamento das investigações. A defesa alega que Joesley e Wesley não pretendem fugir do país nem obstruir a Justiça e apontam ‘ilegalidade das prisões’.
“A defesa dos irmãos Batista vai recorrer no Superior Tribunal de Justiça ainda hoje da decisão que negou a liminar no pedido de habeas corpus dos pacientes. A própria decisão reconhece a ausência de fato novo apto a justificar a prisão., diz a defesa. “A inexistência de qualquer outro preso preventivo no Brasil pela acusação de insider trading revela uma excepcionalidade no mínimo curiosa.”

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