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segunda-feira, 22 de julho de 2019

BRASILEIRO SÉRIE B

SEGUNDA-FEIRA INGRATA  



A tabela do Brasileiro da Série B, pós Copa América, impõe uma mudança de hábito à torcida do Sport. Os leoninos que este ano ficaram impossibilitados de verem o time jogar aos domingos, pois não há espaço para jogos da Segunda Divisão na grade da TV, passaram a ter as noites das segundas-feiras como o momento de entretenimento. O Leão jogou no dia 8 de julho, no dia 15, joga hoje a noite e também na próxima semana abrindo mais uma rodada.

A maluquice da tabela nos leva a dedução de que não foi contestada pelos dirigentes do clube, nem da Federação Pernambucana de Futebol que deveria ter advogado em favor do filiado. Os "Inocentes do Rosarinho" irão dizer que tanto faz jogar na segunda-feira como na terça, na quarta, na quinta, na sexta ou no sábado. Ledo engano. Numa disputa equilibrada, parelha, como está sendo a desta edição da Série B, quem abre a rodada se posiciona como "caça".

Algum "sábio" pode contra-argumentar afirmando que, "se o time faz a parte dele, não importa jogar no abre ou no fecha da rodada". O futebol tem seus mistérios, e nem sempre a simplicidade da teoria é seguida na prática. O impacto psicológico produzido pelos resultados nesta disputa acirrada por posições na tabela de classificação reflete no rendimento do grupo.

Vejamos: Este confronto com o Brasil de Pelotas, nesta segunda-feira, na Ilha do Retiro, coloca o Sport, pela terceira vez consecutiva, como a "locomotiva" da rodada. O rubro-negro pernambucano, que é um dos cotados ao acesso, joga primeiro que seus concorrentes. Semana passada, após o empate com o Cuiabá (1x1), o time comandado por Guto Ferreira passou a integrar o G4, fato que deixou a torcida leonina em estado de graça. Ao final da rodada o Sport passou a ocupar o oitavo lugar, caiu quatro casas na tabela.

Futebol não é uma ciência exata como a matemática. Portanto, neste jogo onde todos acreditam em sorte e azar, a ordem dos fatores altera o produto. Caso isto não fosse uma realidade, as semifinais e finais das grandes competições, não aconteceriam no mesmo horário. Sempre que possível é tudo junto e misturado.

Não é por acaso que nas decisões por pênaltis, a ordem de quem começa as cobranças é definida na moedinha, ou seja, no cara ou coroa. A era digital não interfere na pressão psicológica. Tem coisas que são imutáveis, e acontecem desde que a bola começou a rolar, na China, na Inglaterra, na Jamaica e até na minha Carpina, onde existia uma rivalidade danada entre o Santa Cruz e o Colonial.

O VAR ainda não foi apresentado a Série B, fato que nos leva a conviver com erros grotescos de arbitragem. Erros que não são corrigidos, o que é pior. As aberrações de tabela merecem, no mínimo, alguns brados de contestações. Não nos dias dos jogos, mas tão logo a ordem das partidas é divulgada.

O amigo, Pedro Luís, mudou o dia do desfile do seu bloco carnavalesco em Olinda - o SEGURUCU - para a terça-feira sob o argumento de que, "segunda-feira até a de carnaval é morgada!".


POR CLAUDEMIR GOMES

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