NÁUTICO - COBRANDO EVOLUÇÃO

Márcio Goiano cobra evolução e preferência por posse de bola: 'confiança e equilíbrio'

'Quando você tem a bola, consegue desgastar o adversário', disse Márcio Goiano (Foto: Léo Lemos/CNC)

Diretamente envolvido no Campeonato Pernambucano, na Copa do Nordeste e, até 15 dias atrás, na Copa do Brasil, o Timbu está invicto há nove partidas

Náutico vive um bom momento em termos de resultado. Diretamente envolvido no Campeonato Pernambucano, na Copa do Nordeste e, até 15 dias atrás, na Copa do Brasil, o Timbu está invicto há nove partidas. Mais um bom número do time sob o comando de Márcio Goiano, que treina a equipe desde o ano passado. O técnico destacou a evolução do elenco nos últimos jogos, mas não se poupou das críticas. 

“Tudo é confiança. Quando você tem resultados favoráveis, isso acaba te dando tranquilidade, principalmente para o próximo jogo, porque quando você quer manter a estatística, o jogo seguinte é sempre o mais difícil”, disse em coletiva ao ser perguntado sobre o rendimento do time. “Porém, precisamos focar também em exigir um pouco mais do elenco, até porque o jogo anterior é um parâmetro. Você vê o que o atleta apresentou no jogo anterior, para cobrá-lo depois. É mais ou menos assim que a gente trabalha”, acrescentou.

Estratégia dentro de campo

Ao citar o bom aproveitamento alvirrubro e as evoluções nas últimas partidas, Márcio Goiano explicou estratégia que tem buscado implantar no grupo. “Jogar com a posse de bola a favor do time é uma forma de jogo que eu gosto que o Náutico tenha. Quando você tem a bola, consegue desgastar o adversário. Ganha confiança e equilíbrio ao longo dos 90 minutos”, destacou. 

“Você também passa a criar mais, a chegar mais ao gol do adversário, além de correr menos risco na parte defensiva. Esse equilíbrio é muito importante e os últimos jogos mostraram isso na prática. Nossa equipe é madura. Para jogadas no momento que tem que parar, trabalhando e ficando com a bola na maior parte do tempo, isso aumenta a confiança e a tranquilidade. É esse ponto de equilíbrio que temos que visualizar para cobrarmos dos atletas”, finalizou.


Diario de Pernambuco