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sábado, 20 de junho de 2020

SPORT - BUSCANDO CRÉDITO

Ainda vivendo indefinição, Sport crê em 'boa vontade' para garantir linha de crédito da CBF

Crédito poderia dar um respiro aos cofres, que sofre com dívidas (Foto: Anderson Stevens/ Sport Recife )


Clube vem quitando, a cada mês, desde o começo de 2020, cerca de R$ 16 milhões à Rede Globo - justamente a garantia pedida pela entidade


Anunciada há 11 dias, o Sport ainda não tem uma definição acerca da linha de crédito de R$ 100 milhões (sem juros) liberada pela CBF aos 20 clubes da Série A, que serve como compensação às receitas suspensas pela Rede Globo - detentora dos direitos de transmissão do torneio - por conta da pandemia do coronavírus. E a justificativa é que, para usufruir este recurso, os clubes precisam apresentar como garantia cotas a serem recebidas pela emissora.

Algo que, sabe-se, o Sport não tem. Muito pelo contrário. O clube possui uma dívida (por cotas antecipadas pelas gestões anteriores) de R$ 16,5 milhões com a Rede Globo, que vem sendo diluída mensalmente desde o começo do ano em repasses feitos pela emissora. O panorama não é dos mais favoráveis.

Ainda assim, no entanto, o presidente Milton Bivar reiterou a dificuldade, mas sugeriu um tom positivo em entrevista ao Diario de Pernambuco, esperando compreensão da CBF neste cenário de crise atual. "O cenário é difícil, está complicado. Mas nós estamos tentando, contando com a boa vontade da CBF, eu acredito que tudo pode se solucionar", disse o mandatário sem dar mais detalhes sobre prazo ou possível andamento das conversas.

Ainda não há também um montante exato, em caso possibilidade, do quanto o Sport teria de crédito. Sabe-se, contudo, que esse dinheiro seria destinado ao pagamento dos salários atrasados. Sobre esse tema, Bivar afirmou que trabalha paralelamente também em outra via e espera pagar pelo menos uma parte nos próximos dias. "Estamos aguardando, acredito que no início da próxima semana nós possamos pagar pelo menos abril", concluiu.

Atualmente, o Sport está com dois meses (abril e maio) em débitos junto ao elenco, além da “carteira” (CLT, que corresponde de 60% a 70% dos salários) de março. Os valores referentes aos direitos de imagem, que são de 30% a 40% dos vencimentos, foram suspensos durante a pandemia do coronavírus e serão quitados na volta dos jogos. Mesmo com o reinício dos treinamentos na última segunda-feira, ainda não há previsão para o retorno das competições.


DP

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