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sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

VACINAÇÃO NO BRASIL

 

Globo mente ao dizer que termo de consentimento não é adotado em nenhum país



Ao noticiar que o presidente Jair Bolsonaro disse que a vacina da covid-19 não será obrigatória, e que quem tomar terá que assinar um termo de responsabilidade, a Rede Globo mentiu ao dizer que o procedimento não é adotado em nenhum país.

A emissora omitiu a informação de que no Reino Unido, por exemplo, esse mesmo procedimento está sendo aplicado para quem decide receber o imunizante da Pfizer/BioNTech.

O termo de consentimento consta, inclusive, no site oficial do país. Baixe e confira o documento na íntegra.

O documento também deixa claro que algumas pessoas ainda podem contrair a covid-19 mesmo sendo vacinadas, mas que a injeção isso deve diminuir a gravidade de qualquer infecção.

“Por favor, leia as informações do produto para obter mais detalhes sobre a vacina e possíveis efeitos colaterais“, destaca o termo.

A CNN Brasil foi a única emissora de TV brasileira que reportou a existência do documento. De acordo com as informações, o procedimento é um padrão no país para qualquer vacina.

Também nos Estados Unidos, na Flórida está sendo adotado o processo de assinatura de termos de consentimento.

Conforme informou o site Tampa Bay News, ontem, 13 lares de idosos do condado de Pinellas receberam as vacinas.

Choe disse que o número de pessoas que assinaram o termo de consentimento para receber a vacina variou de mais de 50% em algumas casas, a mais de 80% em outras.

Termo de consentimento no Brasil

Em entrevista à CNN, o deputado federal Geninho Zuliani (DEM-SP), relator da “MP da Vacina” falou sobre a medida provisória que regulamenta o acesso do Brasil a vacinas contra o vírus chinês.

Zuliani afirmou que o pedido para a inclusão da assinatura de um termo de responsabilidade para quem quiser ser vacinado veio do presidente Jair Bolsonaro diante de uma cláusula do contrato da Pfizer, laboratório da primeira vacina aprovada contra a Covid-19 em países como os Estados Unidos e o Reino Unido.

“A Pfizer tem uma cláusula que exime o laboratório de responsabilidade por efeitos colaterais futuros da vacina. O presidente tem preocupação com ativos que isto pode trazer para o governo federal e fez pedido para incluir a responsabilização pessoal. O problema é que só o contrato da Pfizer tem esta cláusula. Colocar no texto da MP um termo customizado em relação ao contrato da Pfizer é difícil.”, afirmou à emissora.

Bruna de Pieri

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