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domingo, 11 de setembro de 2022

CORPORATIVISMO

Decisão do STF poderá proteger Barroso da ‘chuva’

Ministro Roberto Barroso durante sessão do STF. Foto: Carlos Moura/SCO/STF


É mais provável que o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) avalize a liminar do ministro Luis Roberto Barroso que suspendeu a validade da lei do piso salarial de R$4.750 para enfermeiros. Salvo raras exceções, ministros agem assim em casos polêmicos para “proteger” o colega de críticas, ainda que dele divirjam, certos de que o “protegido” irá retribuir o gesto, numa espécie de “troca de favores” corporativista. No STF e outros tribunais, chamam isso de “não deixar o colega na chuva”.

Questão eleitoral

Bolsonaro acha que a decisão de Barroso foi uma tentativa de prejudicá-lo eleitoralmente, ainda que não tenha sido dele a proposta do piso.

Onda de indignação

Ao suspender o piso na véspera do primeiro pagamento, Barroso gerou onda de indignação em todo o País, com direito a protesto diante do STF.

Longe do seu galho

O ministro fez argumentações de política pública, alheias ao STF, ao acolher alegações de hospitais privados que pagam mal aos enfermeiros.

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