Márcio Goiano valoriza vitória do Náutico e enaltece oportunidade dada a jogadores
'Nós sabíamos que tínhamos 17 decisões pela frente. Agora são 16. Dentro de uma realidade de Série C, está tudo controlado', disse. (Foto: Léo Lemos/CNC)
Treinador colocou que precisou utilizar atletas com pouca rodagem devido a desgaste de titulares
A vitória do Náutico sobre o Imperatriz aliviou um pouco a pressão sobre o técnico Márcio Goiano. Com a escolha de poupar jogadores para o confronto decisivo da Copa do Nordeste contra o Botafogo-PB, na próxima quinta-feira, às 19h15, em João Pessoa, o treinador Timbu promoveu a utilização de alguns jogadores que não vinham sendo utilizados na equipe principal. A opção se mostrou acertada, uma vez que o time venceu por 4 a 2 em casa e apresentando um bom futebol.
”Estreamos fora de casa e, infelizmente, fomos derrotados, mas nós temos que ter o poder do controle da mente. Acima de tudo, temos que continuar o trabalho e fazer com que os jogadores acreditem no potencial individual de cada um. Nós sabíamos que tínhamos 17 decisões pela frente. Agora são 16. Dentro de uma realidade de Série C, está tudo controlado, dentro do normal. Temos o próximo jogo em casa novamente e - foi algo que eu falei com os atletas - todos os jogos tem que ter a intensidade do nosso primeiro tempo. Nossa intensidade foi muito boa, contou Márcio.
Apesar de fazer um primeiro tempo bom, em que o Náutico saiu com a vantagem por 2 a 0, o treinador apontou que a equipe sentiu o desgaste devido a pouca rodagem de alguns dos atletas em campo. Márcio Goiano ainda se queixou da equipe ter dado oportunidades ao Imperatriz no segundo tempo.
“Tínhamos alguns atletas em campo que não vinham jogando. Esse ritmo faz a diferença, especialmente, na questão de sentir o final das partidas e alguns jogadores realmente sentiram. Mas, quando a gente impõe um ritmo de jogo, abre o placar e dá ao adversário oportunidade, você facilita para o adversário. Nosso maior exemplo é o jogo anterior, estávamos vencendo e com dois minutos deixamos o Campinense entrar no jogo. Não podemos deixar. Não podemos deixar que o adversário acredite que pode vencer a gente com a vantagem confortável que nós estávamos.”
Diario de Pernambuco
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