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quarta-feira, 17 de junho de 2020

(IN) JUSTIÇA BRASILEIRA

Justiça arquiva inquérito sobre atentado contra Bolsonaro

Adélio Bispo, acusado como autor das facadas contra Bolsonaro | Foto: DIVULGAÇÃO/ACBPM


Juiz atende pedido feito pelo Ministério Público Federal
O segundo inquérito aberto para apurar o atentado contra Bolsonaro acaba de ser arquivado. É o que decidiu a Justiça Federal em Minas Gerais na noite desta terça-feira, 16. Mas o arquivamento, dependendo de novos episódios do caso, poderá ser desfeito, avisa o Poder Judiciário. Isso porque a decisão destaca que ele se dá “provisoriamente”.
Responsável por arquivar o inquérito, o juiz Bruno Savino, da 3ª Vara Federal em Juiz de Fora (MG), registrou ter acatado o pedido feito pelo Ministério Público Federal (MFP). Conforme noticiado por Oeste há duas semanas, procuradores afirmaram que Adélio Bispo agiu sozinho contra o então candidato à presidência da República. De acordo com o MPF, ele planejou a tentativa de assassinato de Bolsonaro.
“Acolho a promoção de arquivamento”
“Esgotadas todas as diligências investigativas – à exceção da análise do conteúdo do aparelho de celular do principal advogado de defesa de Adélio Bispo de Oliveira, cuja diligência restou sobrestada por força de decisão liminar proferida pelo Tribunal Regional Federal da 1a Região, acolho a promoção de arquivamento apresentada pelo Ministério Público Federal”, afirmou Saviano por meio de sua decisão.

Arquivado, mas…

O juiz federal ponderou, contudo, que o inquérito sobre o atentado contra Bolsonaro poderá ser retomado. Savino registrou que novas provas podem aparecer, assim como há a possibilidade de diligências pendentes serem autorizadas. Nesse sentido, o MPF avisou que faltava apurar quem pagou os advogados que se propuseram a defender Adélio Bispo. De acordo com a Agência Brasil, a quebra do siligo telefônico desses advogados é uma diligência pendente.

Sentimento de Bolsonaro

Apesar de o novo parecer judicial, para Jair Bolsonaro, Adélio Bispo não agiu sozinho na tentativa de assassiná-lo. Em abril, conforme registrado por Oeste, o presidente da República falou a respeito do assunto. “Não tenho provas, tenho sentimento. O que for possível a PF fazer, dentro da legalidade, para apurar quem pagou o Adélio para me matar, vai fazer”, disse na ocasião.
Vítima do ataque de Adélio Bispo, Bolsonaro já enfrentou cinco cirurgias na região abdominal. A última, a saber, foi realizada em março, de acordo com informação publicada por Oeste. Esfaqueado no período eleitoral de 2018, Bolsonaro teve de conviver meses com bolsa de colostomia, inclusive no momento em que assumiu a presidência da República.


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