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domingo, 7 de fevereiro de 2021

SANTA CRUZ - PROJETOS DA CHAPA DA SITUAÇÃO

Clube-empresa, estatuto e cobrança por resultado: candidato Roberto Freire explica projetos para o Santa Cruz

Ex-diretor do Núcleo de Gestão tricolor é candidato pela situação (Foto: Bruna Costa/DP Foto)



Roberto concorre à presidência na chapa situacionista Tradição de Vitórias, Crescimento e União


Restam poucos dias para a eleição do Santa Cruz. Três chapas concorrem à presidência do Tricolor no próximo triênio. Com projetos diferentes na mesa, os sócios vão às urnas no próximo dia 10. Representando a situação, o candidato Roberto Freire, da chapa Tradição de Vitórias, Crescimento e União, concedeu uma entrevista ao Diario de Pernambuco. 

Com a responsabilidade fiscal como maior bandeira, Roberto revelou uma proposta de modernizar e profissionalizar a gestão do clube e reforçou a importância de preparar o clube para um iminente futuro de clubes-empresa. O candidato também prometeu um novo perfil para a gestão do futebol do clube, com mais cobrança por resultado, além de frisar que se os torcedores estão clamando por uma reforma do estatuto, ele a fará.

PREPARAÇÃO PARA O CARGO

“Tininho me convidou para elaborar o plano de gestão do clube para os próximos dez anos. A gente montou o projeto, eu fui, criei um negócio chamado Núcleo de Gestão, onde participavam cinco ou seis pessoas. A gente começou a aplicar o plano que a gente havia elaborado. Isso durou dois anos, comigo à frente, diariamente no clube, de domingo a domingo, vencendo as maiores resistências (...) Eu me considero pronto para ser presidente do Santa, eu tenho relacionamento no mercado do futebol, no financeiro, principalmente no de gestão, que pode estar me apoiando. Foi por isso que aceitei ser presidente do Santa”.

RESPONSABILIDADE FISCAL

"Recentemente a gente fez uma pesquisa para identificar quais eram os maiores anseios da torcida do Santa. Em segundo lugar, é a responsabilidade financeira, com 52% da torcida. Então, a gente precisa ter uma esportiva, com a gestão de uma empresa privada. É isso que a torcida quer. Não faz da noite para o dia, é um projeto de longo prazo, mas quando eu terminar a minha gestão, nos próximos três anos, o Santa estará em um outro patamar de organização”.

CLUBE-EMPRESA

“Todas as partes interessadas do futebol ganham dinheiro, menos os clubes que estão todos quebrados, falidos, inclusive o Santa Cruz, que está com uma dificuldade financeira tremenda (...) Vai ter um modelo de clube-empresa como associação. É diferente do que o povo está pensando. Daqui a mais quatro ou cinco anos, os clubes terão que ser empresas, senão, não vão conseguir sobreviver. Quando o governo quer, e o Governo Federal já sinalizou, não tem jeito, vai ter que se preparar para, quando chegar a hora, virar a chave. Não é o momento do Santa agora, nem é o que a gente está pensando, mas a gente vai estar preparado”.

REFORMA DO ESTATUTO

“(Entre as prioridades) o estatuto é o número um. 72% ou 74%, dos torcedores do Santa Cruz querem a reforma do estatuto. Qual é a função do presidente? Atender os anseios da torcida. Então, isso é indiscutível. Você não é presidente seu, mas da entidade Santa Cruz, que quem comanda é a torcida. Então, o anseio da torcida não é a reforma? Mesmo que eu tenha uma opinião contrária, não é a minha vontade que prevalece. Minha opinião não importa, o que importa é o que a torcida quer. A pauta da torcida não é essa? Vamos fazer”.

DEPARTAMENTO DE FUTEBOL

“O jogador tem que ser responsabilizado, cobrado. Existe um conceito de proteger o atleta, que o cara que ganha R$ 100 mil e perde o gol do acesso aos 42 do segundo tempo e o responsável é a diretoria. Nós vamos responsabilizar os atletas. Os atletas que vão vir para jogar no Santa nesta temporada vão ter outra característica, terão que ter o meu perfil. Eu já disse para o departamento de futebol, eu quero um time que pode perder, mas que para perder vai morrer e vai se matar (...) Vai ter os diretores, eles já receberam um orçamento, já conhecem o perfil do presidente, foram escolhidos dentro do perfil parecido com o do presidente, justamente para implantar este modelo. Vai ter cobrança, não vai ter boquinha”.

ESPORTES OLÍMPICOS

“Já teve reunião aqui com o pessoal do futebol americano, falei com o pessoal do vôlei, o pessoal do fut7. Todo esse pessoal terá uma participação dentro do Santa. Nós vamos criar uma estrutura interna no Santa para eles estarem, povoarem o Santa, estarem dentro, contribuindo para restabelecer a vida da estrutura que a gente tem no Arruda”.

INCLUSÃO

“Nós já temos duas diretoras escolhidas, estamos negociando com a terceira. Uma delas, a gente ainda não sabe como vai ser o nome, mas vai cuidar dos assuntos das mulheres. A diretora de arrecadação vai ser uma mulher. (...) Vai ter uma diretoria que vai estar relacionada com todos esses movimentos sociais. O Santa é conhecido como o clube da inclusão, então terá uma diretoria que vai cuidar desses assuntos também”.

DP

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