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quinta-feira, 8 de setembro de 2022

7 DE SETEMBRO DO POVO

 Um mar de gente


As manifestações cívicas de ontem no Brasil, em comemoração ao bicentenário da Independência, foram mais amplas, com mais engajamento e empolgação pela reeleição do presidente Bolsonaro do que ele próprio imaginava. Vídeos que viralizaram pelas redes sociais mostraram um mar de gente em Brasília, São Paulo e, principalmente, na praia de Copacabana, no Rio.

Lá, durante uma fala de pouco mais de 15 minutos, Bolsonaro concentrou seus ataques à esquerda, citando governos de outros países, e ao petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal adversário na corrida ao Planalto. Depois de afirmar que governos de esquerda são marcados por corrupção, defendeu que “esse tipo de gente tem de ser extirpada da vida pública”.

“Falo palavrão, mas não sou ladrão — disse ele, que, em nenhum momento, citou o nome de seu principal adversário na corrida eleitoral, o ex-presidente Lula, a quem se referiu, no entanto, como “quadrilheiro de nove dedos”. Ao criticar o PT, Bolsonaro disse que “sabemos que temos pela frente uma luta do bem contra o mal, um mal que perdurou por 14 anos no nosso País.”

Lula também foi alvo dos ataques do pastor Silas Malafaia antes de Bolsonaro se pronunciar no trio elétrico de Copacabana. Ele disse que “a Bíblia diz que o diabo é pai da mentira, e Lula é filho único”. Corrupção na Petrobras foi o tema central do discurso dele, enquanto o público gritava “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão”.

Já o governador Cláudio Castro, que abriu uma dianteira de 15 pontos frente ao seu principal adversário no Rio, sem citar Lula, disse que adversários do presidente falam em criação de empregos, mas foi Bolsonaro que garantiu a abertura de mais vagas no Brasil.

Em motociata 

 Ao chegar ao Rio, Bolsonaro partiu em motociata do Aterro do Flamengo e foi anunciado no palco, em Copacabana, de onde assistiu apresentação da esquadrilha da fumaça e de paraquedistas do Exército e da Aeronáutica. Chegaram com ele, o governador do Rio e candidato à reeleição Cláudio Castro (PL), e o general Walter Braga Neto, vice na chapa do presidente. Recebido com gritos de “mito”, o presidente quebrou o protocolo e desceu para cumprimentar o público e caminhou junto ao gradil de isolamento.

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