PRAÇA EM RIO DOCE VIROU MAIS UMA FILIAL DO INFERNO EM OLINDA
Para quem pensa que o inferno não existe, basta dar uma passadinha na Praça Jornalista César Brasil (Pracinha do Dominó), na Avenida Cel. Frederico Lundgren (1ª Etapa de Rio Doce), ao lado do Posto Ipiranga. Nas noites de quinta a domingo, o Capiroto reina, perturbando a vizinhança com som alto, consumo de drogas e bebidas alcoólicas por menores de idade, ‘racha’ de carros, além de “livre disseminação do coronavírus”.
Moradores contam que o roteiro de filme de terror tem carros de ‘boyzinhos’ com aqueles “paredões de som” disputando quem tem o volume mais alto, adolescentes seminuas dançando ‘passinho’, barulho de motos sem escapamento, e vendedores de comida (espetinhos e afins) que não resistiriam a dois minutos de inspeção da Vigilância Sanitária.
Sem falar nas inúmeras gambiarras elétricas clandestinas que os ambulantes montam na fiação da Celpe, colocando em risco a vida de quem ousa frequentar o ambiente das trevas. Uma verdadeira “Terra de Ninguém”.
PERTURBAÇÃO
“Inferno é pouco. Por tudo de errado que acontece lá, é um caso de polícia e de saúde pública. Os moradores sofrem a partir da quinta-feira com o barulho a noite inteira. Só voltamos a ter um pouco de paz na manhã da segunda-feira. O fim de semana não existe pra gente”, denuncia uma moradora da área.
Ela acrescentou que já cansou de chamar a polícia. Em 99% das queixas a PM não se dá ao trabalho de ir ao local. “E quando vai, não passa cinco minutos e vai embora”, reclamou. “Estamos totalmente abandonados”.
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