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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

CARTÃO VERMELHO

PF VASCULHA CASA DE JAQUES WAGNER NA INVESTIGAÇÃO DAS OBRAS DA FONTE NOVA
EX-CHEFE DA CASA CIVIL DE DILMA, JAQUES WAGNER É INVESTIGADO PELA PF DE SUPERFATURAMENTO, DESVIO DE VERBA, CORRUPÇÃO ETC. (FOTOS: DAVID CAMPBELL E VALTER CAMPANATO)


EX-MINISTRO DE DILMA É SUSPEITO NOS DESVIO DA OBRA DO ESTÁDIO


A Polícia Federal cumpre mandado de busca e apreensão no apartamento do ex-governador e ex-ministro petista Jaques Wagner, na manhã desta segunda (26), no âmbito da Operação Cartão Vermelho. A ação cumpre sete mandados de busca e apreensão na investigação de irregularidades na contratação dos serviços de demolição, reconstrução e gestão do estádio Arena Fonte Nova, em Salvador.
Policiais estão no apartamento De Wagner, que também foi secretário de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia. O imóvel fica localizado no Corredor da Vitória, um dos locais mais caros de Salvador, no 13º andar do edifício Mansão Victory Tower. A Polícia Federal cumpre mandados, também, em um escritório no 3º andar do empresarial Max Center, no bairro do Itaigara.
Em nota, a PF informou que “dentre as irregularidades já evidenciadas no inquérito policial estão fraude a licitação, superfaturamento, desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro”.
“Conforme apurado durante as investigações, a licitação que culminou com a Parceria Público Privada nº 02/2010 foi direcionada para beneficiar o consórcio Fonte Nova Participações – FNP, formado pelas empresas Odebrecht e OAS”, afirma a PF.
A obra, segundo laudo pericial, foi superfaturada em valores que, corrigidos, podem chegar a mais de R$ 450 milhões, sendo grande parte desviado para o pagamento de propina e o financiamento de campanhas eleitorais.
Os mandados – expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região – estão sendo cumpridos em órgãos públicos, empresas e endereços residenciais dos envolvidos no esquema criminoso, e têm por objetivo possibilitar a localização e a apreensão de provas complementares dos desvios nas contratações públicas, do pagamento de propinas e da lavagem de dinheiro.

Diario do Poder

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