Carteiro da Pensilvânia foi coagido a negar depoimento sobre fraude
Um carteiro que delatou fraude eleitoral na Pensilvânia disse que foi coagido a desmentir alegações feitas em declaração juramentada onde dizia que supervisores violaram cédulas do correio.
Tudo começou quando o jornal Washington Post publicou, na terça-feira (10) uma reportagem afirmando que Richard Hopkins teria admitido ter inventado as alegações.
A informação do WP foi baseada em afirmações de três funcionários que estariam “a par” das investigações e teria sido confirmada pelo “Comitê de Supervisão” do congresso. A manchete da notícia era: “Trabalhador [do serviço] postal volta atrás nas alegações de adulteração de cédulas, dizem funcionários”.
Mas Hopkins rapidamente rebateu o jornal em um vídeo, dizendo que agentes federais o coagiram a retratar sua história. O funcionário do correio, que mora em Erie, disse que recebeu a ordem de coletar cédulas atrasadas e ouviu um supervisor falando sobre datá-las retroativamente.
O serviço postal dos EUA começou a investigar a reclamação na semana passada. Hopkins se retratou na segunda-feira, 9, conforme tweet do Comitê de Supervisão. De acordo com o Washington Times, Hopkins não explicou por que assinou o falso depoimento, segundo o comitê.
Em uma hora, ele apareceu em um vídeo online e disse que mantinha sua declaração. “Eles estavam me atormentando demais”, disse Hopkins.
James O’Keefe, jornalista responsável pelo Project Veritas, postou o vídeo de Hopkins desmentindo o WP falando sobre a coação. O’Keefe foi o primeiro a trazer a público a denúncia de Hopkins.
Hopkins disse não acreditar que os agentes federais que o interrogaram estavam interessados em investigar a possível fraude eleitoral. “Honestamente, não acho que sejam”, disse ele.
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