Técnico do Sport critica arbitragem e dispara: 'pesou jogar contra quinze jogadores'
Gilmar Dal Pozzo saiu na bronca com a atuação do trio de arbitragem (Foto: Paulo Paiva)
De acordo com Dal Pozzo, o Sport merecia um resultado melhor, não só pela produção da equipe, mas também pela atuação da arbitragem
O Sport deixa a Arena Castelão com um gosto amargo. Dentro de campo, os jogadores lutaram até o último minuto, mas não conseguiram evitar a derrota para o Fortaleza, que conquistou o título da Copa do Nordeste. De acordo com a avaliação do técnico Gilmar Dal Pozzo, o Leão da Ilha merecia um resultado melhor, não só pela produção da equipe, mas também pela atuação da arbitragem. O treinador pontuou dois lances capitais que o árbitro, com o auxílio do VAR, erraram.
“Merecíamos um resultado melhor, pela produção. O primeiro tempo foi bastante equilibrado. Na verdade, o que fez a diferença foi o pênalti não marcado em Búfalo e a falta em cima do William Oliveira que originou o pênalti convertido pelo Fortaleza. São lances que teriam mudado toda a história. Tirando isso, foi um jogo muito equilibrado, a gente perdeu os duelos individuais do primeiro tempo, principalmente do meio para frente e não tivemos paciência para trabalhar melhor a bola”, analisou Dal Pozzo.
“O que pesou foi jogar contra quinze jogadores. Onze do adversário mais a arbitragem. Foi uma arbitragem sem condição nenhuma de apitar uma uma decisão de Copa do Nordeste. Ele passou insegurança o tempo todo para as duas equipes. Deu três cartões amarelos no primeiro tempo, tive que substituir os melhores atacantes no intervalo porque a qualquer momento ele podia ter expulsado. Ficou fora do contexto pela grandeza e pelo futebol das duas equipes que foram as melhores equipes que chegaram foi a arbitragem”, acrescentou.
Além da atuação da arbitragem e do árbitro de vídeo, Gilmar Dal Pozzo saiu na bronca com a falta de energia na Arena Castelão. Na reta final do jogo, antes dos acréscimos, quando o Sport estava melhor em campo, os refletores se apagaram. A queda de energia durou menos de cinco minutos, mas segundo o treinador, serviu para “esfriar” a partida e o Fortaleza se ajustar nos minutos finais.
“No segundo tempo, a nossa equipe foi imensamente melhor que o adversário, criando oportunidades, sendo superior, mas não conseguimos fazer o gol. E no nosso melhor do jogo, coincidentemente, faltou luz para o time adversário ajustar a equipe. Então, fica um gostinho amargo porque realmente a gente merecia um resultado melhor, seja um empate para levar aos pênaltis e daqui a pouco, pelo desempenho do segundo tempo, até uma vitória normal no tempo.
DP
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