SANTA CRUZ - FICA NO ARRUDA

Técnico afirma que não sairá do Santa Cruz e garante que fase do time faz parte de um processo

Ranielle Ribeiro comentou sobre a pressão que vem sofrendo no cargo (Foto: Rafael Vieira/FPF)

'Se for comigo ou não, eu acredito muito no processo positivo do Santa Cruz' revelou Ranielle Ribeiro sobre uma possível saída

Em meio a uma temporada de altos e baixos, o Santa Cruz se prepara para mais uma partida decisiva no ano: o confronto diante do Fortaleza, no Arruda, na próxima quarta-feira (22), às 21h30, pela oitava e derradeira rodada da Copa do Nordeste. O Tricolor precisa vencer e torcer para que Sergipe e Náutico tropecem nos seus jogos para ter chance de passar de fase. A equipe, que não vence há quatro partidas, segue preocupando, mas, de acordo com o treinador Ranielle Ribeiro, ele possui respaldo da diretoria e não vai deixar o time, afirmando que seu foco está direcionado na decisão contra o Leão do Pici.

“Eu? Sair do clube? Eu não, saio nada. Não é o caso de ‘aguentar’, e sim acreditar no processo. Eu acho que se eu fizesse um mau trabalho internamente, que não tivesse um gerenciamento, se não tivesse trabalho, a diretoria já teria me mandado embora. Então eles veem a condição que nós temos, e é como eu falei no início, nós temos um grupo que tem alguns setores com suas limitações, mas que o torcedor, a partir de quarta-feira, vai se voltar pro nosso lado”, iniciou o técnico.

“Se for comigo ou não, eu acredito muito no processo positivo do Santa Cruz. Então é dar continuidade e eu sou muito tranquilo em relação a isso, e deixo a diretoria muito tranquila também em relação à decisão que ela possa querer tomar sobre a minha continuidade ou não. Mas estou concentrado sempre no próximo desafio, sempre e sempre. E futebol é assim, sempre pensando no próximo jogo, seja para reabilitar, seja para manutenção, e eu estou focado no Fortaleza. E, quando acontecer a saída, vai ser pelas necessidades que o futebol exige ”, finalizou o treinador.

Ranielle Ribeiro comentou ainda sobre a pressão que sofre no cargo de treinador do Santa Cruz, mas admitiu que sempre foi sabedor disso e se mostrou otimista com relação às cobranças: “Trabalhando no Santa Cruz, a palavra ‘pressão’ é chover no molhado. Todos nós somos sabedores desde quando surgiu a oportunidade, o convite, sabíamos que era um clube que pressiona, é um clube de massa, mas sempre procuramos reverter a pressão em ações positivas”