NÁUTICO - PEDINDO UNIÃO NOS AFLITOS

Com chance de ser homem forte do futebol do Náutico em 2016, Sangaletti pede união

Sangaletti foi gerente de futebol timbu em 2008

Ex-volante está cotado para ser gerente de futebol da chapa Vermelho de Luta

Campeão pernambucano pelo Náutico em 2001 e 2002, o ex-volante Sangaletti esteve no Recife para uma reunião com o membros do grupo Vermelho de Luta, que na segunda-feira anunciou a intenção de concorrer a presidência do clube construindo uma unidade entre as diversas correntes políticas. O ex-jogador é cotado para assumir o posto de gerente de futebol remunerado caso o grupo seja eleito, cargo que já ocupou no próprio Náutico em 2008. Em entrevista ao Superesportes, Sangaletti confirmou que está à disposição para trabalhar no Timbu em 2016, mas pregou a união das forças políticas do clube.
"Não sabia do lançamento da chapa (Vermelho de Luta). Vim para o Recife porque as pessoas ligadas ao grupo estavam em contato comigo. Vim para saber mais do projeto. A intenção é unir as forças políticas do Náutico. É preciso pregar a união para se buscar a melhora estrutural do clube. Isso é importante. Trabalhei no Internacional em 2002, quando houve uma união em torno do clube e os resultados vieram, até com título mundial. É hora de pensar no Náutico e deixar a vaidade de lado", destacou Sangaletti.
O ídolo alvirrubro, no entanto, evitou colocar como pré-requisito para aceitar um convite de voltar ao clube o fato de não haver um bate-chapa na eleição de dezembro. "Me passaram que meu nome foi unânime entre as várias forças do clube. Estou disposto a ajudar. Mas não posso tomar partido. A minha parte é dentro de campo. Também não discutir valores, já que não existe ainda um presidente. Mas achei o projeto dos meninos (do Vermelho de Luta) bem interessante e muito inteligente", reforçou.
Nos últimos anos, Sangaletti fez cursos de desenvolvimento pessoal e também de treinador de base na CBF. Além disso, estagiou nas categorias de base do Internacional e vem dando palestras sobre gestão e liderança. Sobre o desempenho do Náutico na Série B, afirmou ainda acreditar no acesso. "Está utdo muito próximo. É lógico que a última derrota (4 a 1 para o Botafogo, na Arena Pernambuco) dá uma abalada. Mas o Botafogo está um pouco acima dos demais nesta Série B. Acredito que seja possível (o acesso). Tudo vai depender do treinador unir o grupo para essa arrancada final. Acho que dá para chegar. Se eu fosse atleta e estivesse no grupo, estaria focado. Tudo é possível", encerrou.

Diario de Pernambuco