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quinta-feira, 14 de abril de 2022

CRESCIMENTO DO VAREJO

Com resultado próximo à estabilidade, varejo pernambucano cresce 0,5% em fevereiro

Apenas a venda de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos registrou alta em fevereiro (Elza Fiuza/Agência Brasil)


Divulgada nesta quarta-feira (13) pelo IBGE, a Pesquisa Mensal do Comércio apontou uma alta de 0,5% nas vendas do varejo em Pernambuco em fevereiro. Apesar de positivo, o resultado é o segundo pior do país, superando apenas o estado do Tocantins, que registrou uma queda de 3,7%. Dessa forma, o setor pernambucano se manteve abaixo do nível pré-pandemia por 2,5 pontos percentuais. Já no Brasil, o crescimento foi de 1,1% no segundo mês do ano.

No acumulado do ano, a queda do setor no estado é  de 7,7%, inferior apenas ao percentual de Sergipe, cuja retração foi de 8%. O Brasil teve índice próximo à estabilidade, com recuo de -0,1%. Já na variação acumulada dos últimos 12 meses, a redução em Pernambuco foi menos expressiva, 0,2%. 

Comércio varejista ampliado
No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o desempenho do estado foi negativo, com queda de 14,1% em fevereiro. Com esse resultado, Pernambuco obteve o percentual mais baixo do país. O Brasil teve aumento de 2%. 

A variação de fevereiro deste ano em comparação com fevereiro de 2021 apresentou queda de 8%, também a maior entre todos os estados. No Brasil a alta foi de 0,3%. Já no acumulado do ano, a variação do estado (2,5%) foi positiva e superior à nacional (-0,6%), enquanto no acumulado dos últimos 12 meses, Pernambuco teve a maior alta do país, 17,3%, também superando a média brasileira para o mesmo período, 4,8%.

Das dez atividades varejistas investigadas pela Pesquisa Mensal do Comércio, apenas a que inclui a venda de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos teve alta em fevereiro de 2022 na comparação com o mesmo mês do ano anterior, 7,6%. Os recuos mais expressivos ocorreram com os móveis e eletrodomésticos (-29,5%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-14,2%), material de construção (-11,7%) e veículos, motocicletas, partes e peças (-8%). 

Por outro lado, na variação acumulada do ano, foi o setor de veículos, motocicletas, partes e peças que teve o maior avanço (29,9%), seguido de perto pelos Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (29%). Já os números mais desfavoráveis ficaram, novamente, com móveis e eletrodomésticos (-31,9%). No acumulado dos últimos 12 meses,  veículos, motocicletas, partes e peças ficou novamente na dianteira, ao subir 72%, e os móveis e eletrodomésticos tiveram os piores índices (-25,6%).

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