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quinta-feira, 26 de maio de 2022

AÇÃO DA POLÍCIA BEM SUCEDIDA

RJ: Traficantes pediram ajuda durante ação policial em favela

Polícia militar do Rio de Janeiro Foto: EFE/ Andre Coelho


"Morreram montão na mata, mano", disse um dos suspeitos em áudio interceptado pela polícia



Uma troca de áudios entre traficantes da Vila Cruzeiro, na Penha, foi interceptada pela Polícia do Rio de Janeiro. No material, os bandidos pedem para que os moradores façam um protesto contra os policiais em razão da operação desta terça-feira (24) na comunidade, que resultou em ao menos 25 mortos e seis feridos.

– Já morreram montão na mata, mano. Montão. Mas é muito, mano. Alguém aí, mano, pra mandar os “morador” aí fazer um protesto – pediu um dos suspeitos.

– Os amigo, aí, da Chatuba, aí, mano. Os amigo aí, mano, da Penha aí, mano. Vê aí, parceiro. Vê alguém aí, mano, pra mandar os morador aí, pô, fazer o protesto aí, parceiro. Tem vários amigo no mato baleado lá, parceiro. Manda vir os morador aí, irmão, os mototáxi aí – completou outro.

Nos áudios, também é possível ouvir um dos homens baleados pedir ajuda aos parceiros.

– Meus amigo, tomei dois tiro. Não tô aguentando não, mano – afirmou.

– Ê, meus amigo, dá uma força aqui na matinha, meus amigos. Muita polícia no mato. Tem amigo baleado trocamos com os caras aqui no mato, meus amigo – acrescentou mais um.

De acordo com a polícia, a ação teve início de forma emergencial, após as autoridades serem informadas de que o Comando Vermelho deslocaria 50 criminosos para reforçar o tráfico na Rocinha. Entre os suspeitos, estariam chefes de outras favelas do Rio de Janeiro e criminosos de outros estados, como Pará, Amazonas, Alagoas, Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte.

– A intenção era que essa operação fosse feita fora da comunidade. O grupo estaria indo para outra região, da Rocinha. De forma emergencial, tivemos que iniciar a operação com autorização do Ministério Público. O objetivo era fazer a prisão desses homens em flagrante – declarou o coronel e secretário da Polícia Militar, Luiz Henrique Pires.

Segundo as autoridades, 13 entre os mortos eram criminosos e uma era moradora, que foi atingida por uma bala perdida em casa. A ação durou 12 horas e reuniu cerca de 80 agentes.

Thamirys Andrade

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