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segunda-feira, 11 de julho de 2022

SPORT - TORCIDA REVOLTADA

Em protesto, torcida do Sport se manifesta contra o acerto com o atacante Wescley

Material de campanha usada pelo Sport em abril foi resgatada pela torcida (Foto: Anderson Stevens/Sport)


Jogador foi acusado de agredir a então noiva em 2016, que estava grávida na ocasião, quando estava prestes a acertar com o Ceará


Desde a última sexta-feira (8), quando a contratação do atacante Wescley foi encaminhada pelo Sport, os primeiros sinais de protesto pela torcida rubro-negra começaram a aflorar nas redes sociais. E nesta segunda, ganharam ainda mais força, com notas de repúdios, opiniões e até mesmo a hashtag ‘#WescleyNão’.

O motivo não é novidade para o futebol nacional. Em maio de 2016 Wescley foi acusado de agressão contra a sua noiva à época, então grávida de três meses, na ocasião em que o jogador negociava a volta para o Ceará.

O caso, embora não tenha gerado maiores desdobramentos na esfera judicial, voltou à tona para a torcida leonina, sobretudo para as mulheres torcedoras do clube. Um dos materiais mais utilizados, contrários à contratação do atacante, foi a imagem do time entrando em campo com uma faixa escrita “Violência contra a mulher não tem VAR. É cartão vermelho.” Conteúdo que o clube apresentou há pouco mais de três meses, em 6 de abril, na partida contra o Salgueiro pelo Campeonato Pernambucano, na Ilha do Retiro.

Lisca despista
Perguntado na entrevista coletiva do último sábado sobre o atacante Wescley, o técnico Lisca foi enfático ao se esquivar do assunto contratações não oficializadas pelo clube. “Só comento sobre jogadores após o anúncio oficial do Sport”, apontou.

A reportagem tentou entrar em contato com o presidente do Sport, Yuri Romão, porém não obteve resposta até a publicação desta matéria.

Caso Juninho é lembrado pela torcida
O Sport já foi alvo de críticas da torcida pela condução do clube em casos dessa natureza de violência contra a mulher. Em 2019, o jovem cria da base do clube, Juninho, foi acusado de agressão e cárcere privado contra a ex-noiva à época.

O caso ganhou repercussão nacional e o jogador teve sucessivas tentativas frustradas de empréstimo. Primeiro para o Corinthians, que desistiu da assinatura de contrato, e em seguida para Ceará e Guarani, onde o atleta mal entrou em campo. Juninho acabou negociado com o futebol da Bulgária, onde segue atuando desde 2020.

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