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terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

SANTA CRUZ - SOCIEDADE ANÔNIMA

Santa Cruz propõe SAF mirando 'possibilidades de soluções financeiras e esportivas'

Diretoria coral segue avaliando próximos passos. (Foto: Rafael Melo/SCFC)



Clube formalizou documentação após cinco meses de "profundos estudos" no campo Jurídico; votação será levada à Assembleia Geral


Mais um passo. Após aprofundar estudos, o Santa Cruz propôs oficialmente a constituição de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Em nota oficial, o clube comunicou o desejo comum e ter chegado, nos bastidores, a um denominador: enxergando a mudança como uma possibilidade de se reestruturar e atrair novos investimentos, bem como avançar na profissionalização da gestão do clube.

Debatido internamente no Arruda desde agosto do ano passado, o tema entrou em discussão enquanto o clube vivia o pior momento de sua história. À época, ainda na Série C, o Tricolor selou retorno para a Quarta Divisão, e tinha pela frente um 2022 conturbado, tendo em vista a queda de receita e a relação estremecida com a torcida coral. Logo, o futuro dependia de uma profunda reconstrução - dentro e fora das quatro linhas. 

Ao mesmo tempo, no Brasil, casos como o do Cruzeiro, de Ronaldo Fenômeno, e do Botafogo, com John Textor, pautavam as discussões. Com a Lei 14.193/21, que criou a SAF no país, o debate acerca do futebol nas mãos de um investidor ganhou força e desdobramentos. No contexto do Tricolor do Arruda, por exemplo, a criação da SAF possibilitaria instituir um Regime Centralizado de Execuções (RCE). Nele, débitos trabalhistas e cíveis seriam quitados de acordo com um plano de pagamento que pode durar até 10 anos.

PRECAUÇÃO
 
Apesar dos avanços, a diretoria coral adota cautela nos próximos passos. Isso porque há uma preocupação com relação a possíveis desdobramentos. O clube estuda, então, propor restrições para resguardar a instituição - e a sua relação com o torcedor. Um exemplo é que o ativo imobilizado do clube, casos do Arruda e Centro de Treinamento Ninho das Cobras, não sejam incluídos na operação, seguindo sob propriedade do Santa Cruz. 
 
Em entrevista à Rádio Clube, no final de 2021, o executivo de futebol Marcelo Segurado e o CEO coral Abdias Venceslau frisaram a importância de 'profissionalizar setores', visando a sustentabilidade do clube para além das mudanças propostas. Ambos reforçaram a força da identidade do Santa Cruz. 
 

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