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sábado, 4 de novembro de 2017

CLÁSSICO DO DESESPERO

Santa Cruz e Náutico fazem último capítulo do centenário do clássico em tom melancólico

Uma derrota pode significar o desfecho de uma temporada desastrosa para qualquer um dos lados

Com rebaixamento bem encaminhado para os dois times, vitória é encarada pelos rivais como última chance de seguir vivo na Série B


O ano de 2017 marcou o centenário do confronto entre Santa Cruz e Náutico, o 12º clássico mais antigo do futebol brasileiro, à frente de outros duelos de peso como Flamengo x Vasco, São Paulo x Palmeiras, Atlético-MG x Cruzeiro, Bahia x Vitória e Ceará x Fortaleza. Porém, a história de tricolores e alvirrubros merecia um desfecho bem melhor em uma temporada tão especial.
 
Com o rebaixamento bem encaminhado pelos dois times (risco de 93% para os corais e de 97,6% para os timbus), o oitavo e último jogo entre os rivais no ano, marcado para este sábado, às 16h30, no Arruda, servirá apenas para manter viva a esperança de ainda se manter na Série B do lado vencedor. Um empate não serve a ninguém.

Sendo assim, o tom dramático (e pouco digno) da partida não poderia deixar de ser assimilado pelo dois clubes. Ao longo da semana, o que mais se ouviu, tanto de tricolores, quanto de alvirrubros, foi que uma derrota neste sábado seguirá o fim da linha em um ano para se esquecer. Vale lembrar que mesmo vencendo o clássico, o Náutico ainda não ultrapassará o rival na classificação, já que está a quatro pontos de diferença. Porém, nas contas do time estão vencer as seis partidas que restam para escapar da degola.

“O clássico tem um poder de decisão maior. Sempre tem importância em momento de campeonato. Esse jogo seria decisivo com qualquer adversário, mas calhou de ser um clássico e acho que é até interessante para atrair um pouco mais de público”, lembrou o técnico Marcelo Martelotte, que tem apenas uma dúvida para montar a sua equipe, com Walber e Nininho disputando uma vaga na lateral direita. 

Já o comandante alvirrubro, que ainda não venceu um jogo como visitante desde o seu retorno ao clube, sabe que quebrar essa escrita é questão de sobrevivência para a sua equipe. No Náutico, a toalha ainda não foi jogada.
“Uma derrota, em termo de pontuação, torna a nossa missão praticamente impossível. Gosto muito de trabalhar com números e fiz um levantamento nos últimos anos que mostrou times sendo rebaixados com 45 pontos e se salvando com 43. Fazendo a média, o Náutico vai precisar de, no mínimo, mais cinco vitórias. Assim, chegaríamos a última rodada analisando se um empate serve ou se iremos precisar de mais uma vitória”, calculou.

Com relação à montagem da equipe, o treinador timbu também não deve promover maiores mudanças. Na defesa, o zagueiro Aislan é dúvida por conta de dores nas costas, mas deve ir para o jogo. Já no meio de campo, existe a possibilidade de Bruno Mota ser sacado, por falta de motivação. Assim, Rafinha ocuparia o setor de armação, com Leílson sendo titular pela primeira vez nesta Série B.

Ficha do jogo

Santa Cruz
Julio Cesar, Nininho (Walber), Anderson Salles, Guilherme Mattis e Yuri; Derley, João Ananias e João Paulo; Bruno Paulo, Ricardo Bueno e Grafite. Técnico: Marcelo Martelotte.
 
Náutico
Jefferson; Léo, Breno Calixto, Aislan e Ávila; Amaral, Diego Miranda e Bruno Mota (Rafinha); Rafinha (Leilson), William e Dico. Técnico: Roberto Fernandes.

Estádio: José do Rêgo Maciel
Horário: 16h30
Árbitro: Thiago Duarte Peixoto (SP)
Assistentes: Rogério Pablos Zanardo (SP) e Vitor Carmona Metestaine (SP)
Ingressos: R$ 30 (arquibancada) e R$ 15 (sócio e estudante)

Diario de Pernambuco

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