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quinta-feira, 25 de março de 2021

CORONAVÍRUS

Mesmo com novos leitos de UTI para Covid-19, há mais doentes do que vagas em Pernambuco



Redes pública e privada de saúde enfrentam estrangulamento com alta de infecções


Repetindo o que vem acontecendo nas últimas semanas, o Governo de Pernambuco, mais uma vez, colocou um novo conjunto de leitos de enfermaria e terapia intensiva (UTI) em operação para atender a pacientes da Covid-19 nas últimas 24 horas e, mesmo com o incremento, a taxa de ocupação segue em patamares elevados. 

Isso porque a velocidade de novas infecções é superior à capacidade de fazer novas instalações. Abrir leitos não significa somente ter equipamentos. Requer insumos hospitalares, medicações e, sobretudo, profissionais habilitados para lidar com os pacientes infectados pelo coronavírus. 

Nesta quarta-feira (24), entraram em operação 20 novos leitos de UTI, sendo cinco no Hospital da Mulher do Recife, cinco no Barão de Lucena, também no Recife, e outros 10 no Hospital Regional de Palmares, na Mata Sul. 

No total, da terça (23) para esta quarta, as vagas de UTI aumentaram em 28 leitos, mas a taxa de ocupação permaneceu inalterada, em 97%. Já as enfermarias ganharam mais 30 leitos nas últimas 24 horas. Entretanto a ocupação subiu de 85% para 86%. 

No setor privado, os leitos de UTI somam 440 vagas e estão, no momento, com 91% de ocupação. As enfermarias reúnem 295 vagas, das quais 71% estão preenchidas. 

Casos graves
A quantidade de pacientes com quadro de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associada à Covid-19 tem subido de forma acelerada em Pernambuco. A escalada teve início ainda na primeira semana de fevereiro, a Semana Epidemiológica 5 de 2021.

No gráfico abaixo, é possível ver o crescimento das notificações de pacientes com SRAG em Pernambuco, na cor azul, e quantos casos tiveram resultado positivo para infecção pelo novo coronavírus, em amarelo. 

Fonte: SES/PE

O aumento de infecções, aos poucos, começa a refletir no número de mortes relacionadas à Covid-19. Nas duas últimas semanas, a quantidade de óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave apresentou um salto. E a maioria das notificações tem resultado positivo para infecção pelo coronavírus como origem da SRAG. 

Por Irce Falcão

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