GIF Patrocinador

GIF Patrocinador

sexta-feira, 22 de março de 2013

NÁUTICO - CORRERIA E GOLS


Fôlego e gols até o fim no Timbu

Vinicius Pacheco comemora o gol que fez contra o Central, quarta-feira. Fôlego do time tem sido o diferencial / Foto: Rodrigo Lôbo/JC Imagem

Vinicius Pacheco comemora o gol que fez contra o Central, quarta-feira. Fôlego do time tem sido o diferencial

Foto: Rodrigo Lôbo/JC Imagem

Time fez 65% dos tentos no 2º tempo dos jogos, muitos nos 15 minutos finais



A questão física tem feito a diferença para o Náutico no Campeonato Pernambucano Coca-Cola. Dos 47 gols que o Náutico marcou em 16 jogos na competição, 65% foram no segundo tempo. Os números do segundo turno apontam que dos 30 gols que o Timbu fez, 11 foram após os 30 minutos do segundo tempo. A explicação está na boa pré-temporada e no aumento da eficiência do ataque, que até finalizava mais no ano passado, mas não conseguia balançar tanto as redes.
Os alvirrubros souberam aproveitar bem o fato de o primeiro turno não valer nada para preparar o time, que teve 28 dias de trabalho até a estreia. O período é raro no futebol e fazia tempo que o Náutico não conseguia ter um pré-temporada extensa e de boa qualidade, já que o Centro de Treinamento Wilson Campos, ofereceu toda a estrutura para a comissão técnica e o grupo.
“Eu nunca vi um início de ano tão bom quanto este, não só por causa do tempo, mas devido ao nível de planejamento, condição e qualidade de trabalho”, comentou o fisiologista do Náutico Cleber Queiroga, que acredita no crescimento físico do time até a final. “A recuperação é muito importante para a evolução física. Agora, com jogos uma vez por semana, a tendência é que eles cheguem ainda melhores para as semifinais”, acrescentou.
E não é só através dos gols marcados que a comissão técnica consegue comprovar isso. As estatísticas e os dados fornecidos pelo GPS, que são utilizados pelos jogadores em treinamentos e jogos, evidenciam a condição física. “No futebol, os jogadores têm uma queda física de 10%, em média, no segundo tempo. Tivemos jogos que a queda foi de menos de 3% e em outros, o segundo tempo chegou a ser melhor do que o primeiro”, revelou Queiroga, que está no clube desde 2004.
A título de comparação, o fisiologista, que é responsável pelas estatísticas, disse que o aproveitamento das finalizações este ano, está melhor do que em 2012. “No ano passado, o Náutico foi o time que mais finalizou no Brasileirão, mas o aproveitamento não foi alto. Este ano, estamos finalizando menos e fazendo mais”, finalizou.

JC Online

Nenhum comentário:

Postar um comentário