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sábado, 9 de março de 2013

O DINHEIRO CORRE SOLTO


Ex-dirigente diz que empresário já quis lhe pagar por contratação de jogador

Ex-diretor do Sport, que não quis se identificar, falou sobre algumas propostas indecentes



A revelação do presidente do Sport, Luciano Bivar, que afirmou ter pagado a um lobista para que o jogador Leomar, do Sport, fosse convocado para a seleção brasileira, levantou a curiosidade sobre como se dá a relação de empresários e agentes com os clubes de futebol.
Um ex-diretor do Sport, que pediu para não ser identificado, confirmou que já recebeu proposta de comissão para contratar determinado jogador. O dinheiro seria pago diretamente a esse dirigente, no caso da contratação ser efetivada.
“São os próprios empresários que oferecem e dizem que todo mundo sai ganhando. Nunca aceitei este tipo de proposta, mas isso existe e faz parte do futebol, que movimenta muito dinheiro, sobretudo nas luvas (adiantamento pago na hora da assinatura do contrato)”, enfatizou o ex-dirigente.
O ex-presidente do Sport Silvio Guimarães (2009/2010) foi outro que criticou os empresários. “Claro que existem empresários decentes, mas têm outros que só querem tirar vantagens dos clubes. Teve um deles que queria ganhar uma comissão de R$ 120 mil por um jogador que tinha sido contratado por R$ 20 mil. E olhe que o Sport contava com mais três atletas deste mesmo empresário”, disse Silvio Guimarães.
Sobre o caso Leomar, o ex-mandatário leonino não quis tecer maiores comentários, pois estava em Maceió-AL e não tinha ouvido as declarações de Luciano Bivar. Contudo, fez questão de elogiar a postura do ex-cabeça de área rubro-negro.
“Leomar sempre foi muito correto. Quando assumi o clube, em 2009, firmamos um acordo por cerca de R$ 2,4 milhões, valor bem abaixo do que ele tinha a receber por conta de uma dívida trabalhista que o Sport se comprometia a pagar, mas nunca cumpria o acordo”, enfatizou Silvio Guimarães.
Por sua vez, o ex-diretor do Náutico, Alexandre Homem de Melo, que trabalhou no Timbu no biênio 2010/11, disse que nunca recebeu nenhuma proposta indecente de empresários. “No período que fiquei no Náutico, sempre negociei com empresários sérios. Até porque, na época, diferentemente de hoje, o Náutico não tinha dinheiro para se dar ao luxo de pagar luvas, por exemplo”, enfatizou Alexandre Homem de Melo.

JC Online


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