NÁUTICO - AUSÊNCIA DO TREINADOR

Auxiliar técnico minimiza ausência de Hélio dos Anjos em derrota do Náutico contra Confiança

Profissional trabalha com Hélio dos Anjos há quase duas décadas (Foto: Caio Falcão/CNC)

De acordo com Marcelo Rocha, treinador alvirrubro acompanhou a partida e manteve contato direto com a comissão presente em Aracaju

Escolhido para comandar o Náutico após o teste positivo de Hélio dos Anjos para a Covid-19 e o auxiliar Guilherme, filho do treinador, apresentar sintomas gripais, Marcelo Rocha, que trabalha com o comandante alvirrubro há quase duas décadas, minimizou a ausência do técnico do Timbu em derrota diante do Confiança, na Arena Batistão, na partida que marcou a estreia dos pernambucanos em 2021. 

Segundo Marcelo, o fator decisivo para a derrota diante do Dragão, que não pontuava há cinco partidas, foi a falta de competitividade. O auxiliar ainda destacou que mesmo com a ausência de Hélio dos Anjos, os jogadores estavam cientes da estratégia que foi traçada nos dez dias de trabalho antes do confronto em Aracaju. 

“É lógico que o Hélio (dos Anjos) faz falta à beira de campo, mas nossos jogadores sabiam tudo o que foi trabalhado e tudo que devia ser feito. Ele procurou passar tudo para os nossos jogadores. Nós trabalhamos 10 dias para esse jogo. Eu não acredito que nosso maior problema foi a ausência do Hélio e sim a nossa falta de atitude durante os 90 minutos. Acredito que foi nossa pior partida tecnicamente de todo o campeonato. Tivemos 90 minutos em que o Confiança competiu mais do que a gente. Eles jogaram uma final de campeonato e nós não”, contou. 

Se fisicamente, o treinador estava ausente, Marcelo confidenciou que Hélio dos Anjos estava em contato direto com a comissão técnica que comandou o time na capital sergipana. A prova dessa influência se mostrou quando o auxiliar foi questionado sobre as substituições e apontou que quem as formulou foi o próprio Hélio, que acompanhou a partida pela televisão. 

“Todas as substituições que nós fizemos foram feitas pelo Hélio. Ele estava acompanhando o jogo pela televisão e falando diretamente com o Dudu (Capixaba). Só perguntando a ele para saber o motivo de trocar o Jean (Carlos) pelo Ruy. Às vezes é uma opção para tentar ganhar mais velocidade. Sabemos da qualidade do Jean na bola parada, mas ele optou por outro jogador para tentar articular melhor as jogadas e dar um ritmo melhor na partida. Acredito que tenha sido isso”, apontou.

DP