Ministro Edson Fachin também adere luta contra voto impresso: “pernicioso, antieconômico e ineficaz”
“Há um designo indisfarçado com três grandes objetivos: a exclusão do pensamento divergente, o enfraquecimento dos mecanismos de monitoramento social e do sistema de freios e contrapesos, e o descredenciamento das eleições como termômetro acurado da arbitragem social” — disse Fachin.
O ministro STF também voltou a criticar o presidente da República, Jair Bolsonaro. Ele afirmou que, “em paralelo à defesa inflamada de um novo método de votação, eis que há governantes que querem mudar as regras ao invés de obedecê-las”.
Para Fachin, o Brasil vive hoje um cenário de “assédio discursivo que engloba referências diretas a um eventual boicote ao pleito de 2022”. “Tudo isso se assenta em acusações de fraudes vazias de provas e sem respaldo na realidade” — disse o ministro do STF.
Folha da República
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