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terça-feira, 11 de maio de 2021

SALGUEIRO - PROJETANDO O FUTURO

Presidente do Salgueiro discorda da arbitragem e projeta aporte financeiro para o ano que vem

Objetivo de José Guilherme é não deixar o Salgueiro acabar (Foto: Reprodução/TV Sol )



O mandatário do Carcará, José Guilherme da Luz, esmiuçou a situação do clube sertanejo


Na noite da última segunda-feira, após a derrota para o Sport, o Salgueiro se despediu dos gramados neste ano. Por decisão própria, motivada pela complicada situação financeira, o clube desistiu de participar da Série D do Campeonato Brasileiro. Sendo assim, não há mais calendário para o Carcará no decorrer da temporada. Apesar das dificuldades, o clube fez, mais uma vez, uma excelente campanha no Campeonato Pernambucano. Dessa vez, o título não veio. Por outro lado, a equipe sertaneja garantiu vaga na Copa do Brasil e na Série D do próximo ano. 

O presidente do Salgueiro, José Guilherme da Luz, esmiuçou a situação do clube. Aliado a isso, detalhou as causas e consequências do caos financeiro que a instituição vive. No mais, comentou sobre a atuação do árbitro Anderson Daronco no duelo contra o Sport, que, na sua visão, contribuiu para findar o calendário do clube sertanejo na temporada. 


ARBITRAGEM 

Eu acho que não foi pênalti, mas o árbitro assinalou e não tem mais o que reclamar. Erro de arbitragem no Brasil, hoje, é comum. É difícil não ter. O pé de Moreilândia não pega no pé do jogador do Sport. Infelizmente, o Salgueiro não dá muita sorte sendo árbitro Fifa contra o Sport. 

FINANÇAS

O clube perdeu o patrocínio de R$ 500 mil reais da Prefeitura de Salgueiro. Na Copa do Nordeste, por ter caído no ranking, descemos para o pote quatro e recebemos R$ 690 mil. Antes, no pote três, recebíamos R$ 1,5 milhão. Na Série D, gastamos, no mínimo, R$ 500 mil apenas para participar - cinco meses de folha salarial, despesas de treinos, alimentação, viagens. Na vinda ao Recife para jogar contra o Sport, custeamos, por exemplo, R$ 15 mil. 

APORTE FINANCEIRO 

Eu já comecei a conversar com algumas pessoas de Salgueiro, estas que já participaram da administração do clube. O Salgueiro, hoje, representa a cidade. É o orgulho da torcida. Nas conversas, perguntei: “Nós vamos deixar o clube se acabar?’. Estávamos aguardando o término do Pernambucano. Acredito que, daqui a 20 ou 30 dias, eu comece a me reunir com esse pessoal. Várias pessoas já se prontificaram a ajudar. Estamos começando a planejar o ano que vem nesse sentido: reunir pessoas, oxigenar a administração, talvez montar um comitê gestor. 

TRANSPARÊNCIA 

Ia ser pior os jogadores ficarem empregados sem receber. Toda decisão que tomei foi em conjunto com os atletas e mostrando toda a realidade. Chegou uma hora que eu perguntei: ‘O que vocês acham? Falaram que, se fosse para não pagar, era melhor parar’. Todos eles sabiam o que estava acontecendo. Eu sempre fui aberto com os atletas e comissão técnica. Por isso que, ontem, mesmo sabendo que poderiam ficar desempregados, honraram a camisa do Salgueiro e lutaram até o final. 

VITRINE 

O Salgueiro tem a vantagem de ser conhecido como vitrine. Vários jogadores querem vir para o clube, porque eles aparecem aqui. Já temos a Copa do Brasil e a Série D ano que vem. Estamos sempre fazendo bons estaduais, revelando valores. Tem vários atletas saindo daqui. Só neste ano, saíram três para a Série B. 

DP

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