CAMPEONATO BRASILEIRO

Com o Arruda pulsando, Santa Cruz encara Tocantinópolis em 'choque de gerações' pela Série D

Treinador coral busca mais uma acesso pelo Santa Cruz (Foto: Rafael Vieira/DP Foto)

Tricolor tem apoio da torcida para fazer o dever de casa e abrir vantagem na luta pelo acesso

De um lado, tradição. Do outro, juventude. Com mais de 100 anos de história, o Santa Cruz enfrenta o pouco conhecido Tocantinópolis, que se profissionalizou apenas na década de 1990 e foi fundado em 1989. Tal choque de gerações deve dar a tônica do confronto deste domingo às 16h, pela ida das oitavas de final da Série D do Campeonato Brasileiro.

 A partida marca, também, a reabertura do anel superior do Arruda. Ao todo, o estádio passará a comportar 42 mil torcedores, ampliando a capacidade para mais que o dobro da anterior, de 20 mil. O Corpo de Bombeiros esteve presente no estádio, na última sexta-feira, para bater o martelo. Na quinta, o órgão já havia liberado o anel inferior, geralmente direcionado à torcida visitante, na tradicional Rua das Moças. 

 

Nas quatro linhas, a missão tricolor é fazer valer o mando de campo e abrir vantagem sobre o adversário para ter mais tranquilidade no jogo de volta, domingo que vem, em Tocantinópolis. Se avançar de fase, a tendência é que o Santa enfrente o vencedor do embate entre Amazonas e Lagarto nas quartas. Se chegar às semifinais, já terá o acesso à Série C de 2023 garantido. 

 

Às vésperas da decisão, o técnico Marcelo Martelotte fechou alguns treinos para dar requintes de mistério na escalação coral. Dois desfalques, entretanto, já são certos: o volante Arthur, expulso contra o Retrô, e o meia Wescley, vetado pelo departamento médico. A tendência é que Elyeser assuma o posto na cabeça de área, enquanto Chiquinho e Anderson Ceará brigam por uma vaga na criação de jogadas, tendo a responsabilidade de municiar os homens de ataque. 

 

"Muito diferente (do jogo contra o Retrô). Cada jogo tem sua história. E dentro de um mata-mata a gente vê dois jogos completamente diferentes. Mas é uma disputa quase contrária ao que a gente encontrou contra o Retrô. Agora a gente vai jogar o segundo jogo muito distante, com a dificuldade do nosso torcedor poder comparecer. E até para a gente gente mesmo, a logística é complicada", destacou Martelotte em coletiva. 

 

O adversário

Em alta na temporada, o Tocantinópolis vem ao Recife desfalcado. O lateral-esquerdo Raí — hoje atua como meia — foi vetado pelo departamento médico tocantinense. Outros que também ficam de fora por lesão são o volante Pedro Dias e o meia Elifran.

Santa Cruz

Jefferson; Jefferson Feijão, Alemão, Luan Bueno e Ítalo Silva; Elyeser, Daniel Pereira, Anderson Ceará (Chiquinho) e Matheuzinho; Hugo Cabral e Raphael Macena. Técnico: Marcelo Martelotte.

Tocantinópolis 

Jeferson; Marcinho, Wanderson, Betão, Chico Bala; Alan Maia, Tiago Bagagem e Hiltinho; Gustavo Gomes, Everson Bilal e Bambelo. Técnico: Jairo Nascimento

Local: Arruda

Hora: 16h

Árbitro: Rafael Rodrigo Klein (RS)

Assistentes: Tiago Augusto Kappes Diel e Mateus Olivério Rocha (ambos do RS)

DP