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sexta-feira, 12 de agosto de 2022

SPORT - BRIGA PRA SUBIR

Com 5% de chances de subir, Sport pode mirar em dois exemplos como 'luz no fim do túnel'

Exemplos de Figueirense e Avaí se tornam 'luz no fim do túnel' para o Sport (Foto: Rafael Bandeira/SCR)


Figueirense, em 2013, e o Avaí de Claudinei, em 2016, conseguiram subir em cenários semelhantes ao apresentado pelo Sport na Série B de 2022


Oitavo colocado, nove pontos atrás do primeiro time dentro do G4 e com três vitórias a menos. O cenário é nem um pouco favorável para o Sport seguir sonhando com o acesso de volta à Primeira Divisão. Pelo contrário, a cada tropeço da equipe na Série B, a esperança da torcida rubro-negra vai diminuindo, e junto com ela a probabilidade do Leão conseguir seu objetivo, que a essa altura não é nenhum exagero ser apontado como improvável. Mas ainda há 'uma luz no fim do túnel'. Por mais raros que sejam, há exemplos inspiradores. Um deles, com o próprio técnico Claudinei Oliveira.

Levando em consideração os 16 anos completos de Série B de pontos corridos com vinte equipes, a reportagem realizou um levantamento comparativo, em relação aos clubes que conseguiram o acesso ao final do campeonato, estando fora do G4 após a 23ª rodada. Dos 64 acessos cravados no universo estudado, somente em 18 oportunidades o time que não estava entre os quatro melhores nesse cenário conseguiu subir de divisão. Um percentual de apenas 28%.

Mas a situação do Sport, com 5% de chance de acesso segundo a UFMG, é bem diferente de estar à beira do G4. O Leão está há pelo menos três rodadas ‘perfeitas’, para quebrar a distância e voltar a figurar entre os quatro melhores. Nesse contexto, apenas dois times conseguiram reverter um cenário de situação semelhante. Ambos catarinenses.

O primeiro caso foi o do Figueirense, em 2013. Na 23ª rodada - que foi completa com jogo adiado - o time alvinegro estava ainda mais distante que o Sport em termos de pontuação. Com onze pontos atrás do 4º colocado à época, e com três vitórias a menos, o Figueira precisou de um aproveitamento de 66,6% na sequência da competição, com nove vitórias, três empates e três derrotas. O ingresso no G4 só veio na 37ª rodada, com o acesso confirmado na rodada final, em 4º lugar.

O segundo, e ainda mais impactante a termos históricos, foi o caso do Avaí de 2016. O Leão Catarinense, comandado por Claudinei Oliveira, obteve uma sequência de quatro derrotas seguidas e chegou a figurar na zona de rebaixamento ao longo da reta inicial daquela Série B. Mas iniciou uma reação extraordinária.

Com 80% dos pontos conquistados a partir da rodada 23, o Avaí saiu da 11ª colocação, e minou uma diferença de oito pontos para o G4. Foram 11 vitórias, sendo seis seguidas, três empates e uma derrota, o time entrou no G4 na rodada 27 e de lá não saiu mais, com direito ainda a conquistar o acesso com uma rodada de antecedência.

Sport após a Rodada 23

8º colocado
31 pontos
Aproveitamento até a 23ª rodada: 44,9%
7 vitórias
8 pontos para o G4
3 vitórias a menos que o 4º (Vasco)

2013 - Figueirense

11º colocado
30 pontos
Aproveitamento até a 23ª rodada: 43,5%*
Aproveitamento após a 23ª rodada: 66,6%
9 Vitórias, 3 empates e 3 derrotas

* a rodada 23 foi disputada mais à frente na competição

2016 - Avaí

11º colocado
30 pontos
Aproveitamento até a 23ª rodada: 43,5%
Aproveitamento após a 23ª rodada: 80%
11 vitórias, 3 empates e 1 derrota

Times que subiram e não estavam no G4 na 23ª rodada

2006

América-RN
Posição na 23ª rodada: 5º colocado
Distância para o G4: 3 pontos
Vitórias em relação ao 4º: uma a mais (11 x 10)

2007

Vitória
Posição na 23ª rodada: 6º colocado
Distância para o G4: 3 pontos
Vitórias em relação ao 4º: mesma quantidade (11 x 11)

Portuguesa
Posição na 23ª rodada: 9ª colocada
Distância para o G4: 3 pontos
Vitórias em relação ao 4º: uma a menos (10 x 11)

2008

Barueri
Posição na 23ª rodada: 5ª colocado
Distância para o G4: 3 pontos
Vitórias em relação ao 4º: uma a mais (12 x 11)

2009

O G4 era o mesmo que subiu

2010

Figueirense
Posição na 23ª rodada: 5º colocado
Distância para o G4: 1 ponto
Vitórias em relação ao 4º: mesma quantidade (11 x 11)

2011

Sport
Posição na 23ª rodada: 5º colocado
Distância para o G4: 1 ponto
Vitórias em relação ao 4º: uma a menos (11 x 12)

2012

Athletico
Posição na 23ª rodada: 5º colocado
Distância para o G4: 1 ponto
Vitórias em relação ao 4º: mesma quantidade (12 x 12)

2013

Sport
Posição na 23ª rodada: 5º colocado
Distância para o G4: 4 pontos
Vitórias em relação ao 4º: mesma quantidade (12 x 12)

Figueirense
Posição na 23ª rodada: 11º colocado
Distância para o G4: 11 pontos
Vitórias em relação ao 4º: três a menos (9 x 12)

2014

O G4 era o mesmo que subiu

2015

América-MG
Posição na 23ª rodada: 7º colocado
Distância para o G4: 3 pontos
Vitórias em relação ao 4º: uma a menos (10 x 11)

Santa Cruz
Posição na 23ª rodada: 8º colocado
Distância para o G4: 3 pontos
Vitórias em relação ao 4º: uma a menos (10 x 11)

2016

Bahia
Posição na 23ª rodada: 7º colocado
Distância para o G4: 3 pontos
Vitórias em relação ao 4º: uma a menos (10 x 11)

Avaí
Posição na 23ª rodada: 12º colocado
Distância para o G4: 8 pontos
Vitórias em relação ao 4º: três a menos (8 x 11)

2017

Paraná
Posição na 23ª rodada: 5º colocado
Distância para o G4: mesma pontuação
Vitórias em relação ao 4º: uma a menos (10 x 11)

2018

Goiás
Posição na 23ª rodada: 5º colocado
Distância para o G4: 1 ponto
Vitórias em relação ao 4º: uma a mais (11 x 10)

2019

Coritiba
Posição na 23ª rodada: 8º colocado
Distância para o G4: 2 pontos
Vitórias em relação ao 4º: duas a menos (9 x 11)

2020

Cuiabá
Posição na 23ª rodada: 5º colocado
Distância para o G4: mesma pontuação
Vitórias em relação ao 4º: mesma quantidade (10 x 10)

2021

Avaí
Posição na 23ª rodada: 5º colocado
Distância para o G4: 3 pontos
Vitórias em relação ao 4º: uma a menos (10 x 11)

DP

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