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segunda-feira, 8 de agosto de 2022

SPORT - RECUPERANDO ATLETAS

Sem 'desistir de ninguém', Claudinei tem desafio de recuperar atletas rejeitados no Sport

Claudinei saiu em defesa de Everton Felipe, ressaltando qualidade técnica (Foto: Rafael Bandeira/SCR)


Everton Felipe, Thiago Lopes e até o artilheiro do time, Luciano Juba, foram vaiados na última partida na Ilha, diante do Criciúma


Tentando se reaproximar da luta pelo G4, o Sport vive um clima dividido entre o incentivo e a cobrança, vindos das arquibancadas da Ilha. No último jogo, por exemplo, no empate com o Criciúma, jogadores como Everton Felipe, Thiago Lopes e até o artilheiro do time, Luciano Juba, foram alvo de vaias e pressão mais elevada pelos rubro-negros. Um cenário que serve como mais um desafio para o técnico Claudinei Oliveira administrar no elenco.

“A gente percebe no jogo a cobrança do torcedor, um pouco mais em cima de um jogador A ou B. Nós entendemos, e isso é normal em qualquer clube, mas temos que dar moral ao jogador, dar força, procurar que o jogador se recupere. Se eles estão aqui no Sport é porque têm currículo para estar no Sport. Ninguém chega aqui à toa, num clube do nível do Sport. Tem que recuperar com inteligência. Saber utilizar, saber preservar o jogador”, apontou o técnico.

Um exemplo dessa utilização ideal, na visão do treinador, foi a substituição de Everton Felipe diante do Criciúma. Ao invés de dar mais tempo do atleta se reabilitar, Claudinei decidiu pela troca fora do campo para preservar o atleta de maiores vaias. “O Everton (Felipe), que não estava rendendo, e decidimos tirar ele no intervalo. Porque se você tira ele com cinco ou dez minutos, o jogador sai vaiado. Então a gente antecipa um pouco essa substituição para preservar o próprio atleta”, explicou Claudinei.

Na opinião do treinador, incentivar esses atletas e recuperar a melhor forma deles em campo também é uma tarefa que os torcedores devem ‘abraçar’. “Temos que recuperar esses caras. São jogadores que já apresentaram futebol melhor, e têm que recuperar a auto-estima. Pedimos para o torcedor também ter paciência quando eles estiverem em campo, porque não ajuda você vaiar e xingar o jogador. Só vai atrapalhar. Se o cara já está pressionado, e se cobra muito no jogo, quanto mais o torcedor pegar no pé, é pior”, argumentou.

Um dos jogadores que recebeu vaias, Luciano Juba saiu em defesa dos companheiros de equipe. “Fizemos uma boa partida, independentemente dos erros que cometemos. Inclusive eu, errei muitos passes no segundo tempo e a torcida começou a pegar no pé. Mas isso é normal. A gente escuta vaias, outra hora dá assistência e a torcida vai aplaudir. A gente não pode deixar as vaias entrarem para dentro do nosso grupo, porque sabemos que temos um grupo fechado, um grupo bom. Tenho certeza que vamos conseguir coisas boas no campeonato”, prometeu Juba.

DP

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