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quinta-feira, 29 de maio de 2014

NÁUTICO - BOI DE PIRANHA

Careca: "Não vou ficar batendo de frente sozinho"

 / Diego Nigro/JC Imagem

Após afirmar que existem problemas internos no Náutico, Rodrigo Careca falou que não criticará mais, mas que verdade aparecerá com o tempo


Depois de deixar escapar após a derrota para o Avaí por 1x0 que o Náutico atravessa por problemas internos que são desconhecidos da torcida, o atacante Rodrigo Careca afirmou que não vai mais comentar o assunto porque não quer se expor sozinho. Para ele, se ninguém vai falar, não será ele que colocará a “cara a tapa”.
“Particularmente, não tenho mais nada pra falar. Não vou ficar batendo de frente sozinho. O grupo tem que se fechar, ver quais são os problemas e tentar resolvê-los”, disse o atacante, após o treino desta quarta-feira (28/5), nos Aflitos. 
Depois da segunda derrota seguida na Série B, ainda no gramado, ele desabafou: “Às vezes, o torcedor não entende, mas estamos passando por problemas internos. Claro que isso não é desculpa, não justifica, mas não dá pra ficar cobrando sem saber de nada”, disse.
Questionado, então, mais uma vez sobre quais problemas internos são esses que estão iniciando uma crise no clube, ele até respondeu, mas deixou mais dúvidas do que respostas no ar. “Não sou o dono da verdade, mas ela virá com o tempo. A mentira não vai prevalecer. Agora não vou me expor porque não sou o dono da verdade. O que posso garantir é que sou muito profissional. Não é a toa que fiquei seis anos fora do Brasil. Agora, particularmente, preciso parar para me recuperar (da lesão no tornozelo direito). Não tenho condições de jogar. Estou limitado e não tenho confiança. É aproveitar o tempo da Copa para me recuperar”, disse.
Nos bastidores, comentam-se em salários atrasados, mas ninguém confirma abertamente. “Eu tenho um acordo diferente com a diretoria com relação a salário. Agora não posso vir aqui sozinho e expor a situação porque não sei se todo mundo tem a mesma opinião que eu. Ninguém questionou nada? Também não vou questionar. Deixa do jeito que está. Porque se ninguém falou nada, pode ser que esteja falando bobagem. Agora se eu estiver causando algum problema com o grupo, serei o primeiro a pedir pra sair. Não espero nem a diretoria me mandar embora”, afirmou o atacante, que tem um bom relacionamento com os demais atletas do grupo.
Na entrevista coletiva, outros atletas comentaram sobre esse tal problema interno que estaria prejudicando o rendimento da equipe na Série B. Se o lateral-direito Rafael Cruz foi mais ponderado, o meia Leleu falou mais abertamente.
“O grupo não está rachado, e sim focado no que se deve fazer. O momento é de ter tranquilidade e não achar que está tudo errado”, disse o lateral, que garantiu não estar com débitos abertos. “Como cheguei agora, não completou nem um mês para eu receber”, completou.
Para Leleu, a roupa suja precisa ser lavada em casa e o extra-campo não pode influenciar no resultado dentro das quatro linhas. “A gente não pode ficar expondo em público os problemas. Eles têm que ser resolvidos internamente. Independente se tem problema com a diretoria, temos que entrar em campo e procurar fazer o trabalho da melhor forma possível. Não pode deixar isso entrar em campo. Tem uma série de fatores (acontecendo), mas deixa isso pra diretoria falar. Nós temos é que jogar bola”, afirmou o meia.

JC Online

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