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segunda-feira, 24 de agosto de 2020

PEDIDO AO PRESIDENTE

Caravana de médicos vai a Brasília pedir hidroxicloroquina nas farmácias populares

Médicos de todo o país foram a Brasília pedir a liberação de hidroxicloroquina nas farmácias populares| 


Uma caravana de médicos de todo o país está em Brasília para pedir hidroxicloroquina nas farmácias populares e foi recebida pelo presidente Jair Bolsonaro no fim da manhã desta segunda (24).

O grupo de 100 médicos de várias especialidades, todos da linha de frente do tratamento de Covid-19, decidiu apelar diretamente ao presidente da República pela liberação do remédio na rede de farmácias populares, porque os pacientes do SUS que querem usar o medicamento não estão conseguindo fazer o tratamento precoce por falta da medicação. Nem mesmo quem se dispõe a pagar encontra hidroxicloroquina à venda.

Os médicos que estão em Brasília são de todos os estados e representam cerca de 10 mil profissionais adeptos do protocolo sugerido pelo Ministério da Saúde. Todos afirmam ter reduzido drasticamente as taxas de internação e mortes entre os pacientes que tomam hidroxicloroquina em combinação com azitromicina e zinco nos primeiros cinco dias de sintomas.

Segundo eles, os pacientes são acompanhados diariamente e não há um único caso registrado de morte ou mesmo de arritmia cardíaca ou outros efeitos colaterais ocasionados pelo uso dos remédios. Apesar da campanha negativa contra a hidroxicloroquina, os médicos dizem que a demanda pelo remédio aumentou muito, porque a maior parte dos pacientes quer se tratar precocemente, mas o medicamento sumiu das farmácias.

Movimento Médicos Contra a Covid-19

Desde março, quando surgiram os primeiros estudos com bons resultados no uso da hidroxicloroquina em pacientes na fase inicial da doença, médicos adeptos do tratamento precoce começaram a formar grupos de WhatsApp para trocar experiências. Eles também se organizaram em grupos nacionais que hoje, somados, chegam aos quase 10 mil médicos citados acima.

É uma rede imensa de apoio mútuo e de troca de experiências clínicas, que também organiza debates médicos no YouTube e em redes sociais. Aqui mesmo nesta coluna já reuni sete dos mais de 300 médicos paranaenses que tratam pacientes com hidroxicloroquina numa conversa virtual sobre os resultados que vinham obtendo.

Assim como os colegas de outros estados conectados à rede batizada de Médicos Contra a Covid-19, eles orientam quem está com suspeita de contaminação por coronavírus a não esperar os sintomas se agravarem para procurar ajuda médica e começar logo o tratamento.

Foi através dessa mobilização intensa que, semanas atrás, eles começaram a organizar a ida a Brasília. A caravana prevista inicialmente tinha mil inscritos, mas por proibição de aglomerações na capital federal, optaram por ir ao encontro com o presidente apenas os administradores de grupos de WhatsApp.

Entre os presentes estão a imunologista Nise Yamagushi e a anestesista Luciana Cruz (São Paulo); o médico intensivista Cássio Prado, prefeito de Porto Feliz-SP, primeiro gestor municipal a adotar o protocolo do Ministério da Saúde; o médico bombeiro Pedromar Valadares Melo (Macapá-AP), responsável pela Defesa Civil e pelo Comitê anti-Covid do estado do Amapá e a infectologista Valéria Brilhante (Belém-PA), diretora da Unimed Belém.

A Unimed de Belém virou referência nacional depois que a Dra. Vânia Brilhante divulgou os gráficos do início de maio, quando a operadora de saúde saiu do colapso (com UTIs, enfermarias e corredores lotados nas unidades de atendimento) e conseguiu zerar o número de internações uma semana após iniciar a distribuição de hidroxicloroquina, azitromicina e zinco para todos os pacientes que procuravam médico com sintomas leves de gripe.

Do Paraná estão presentes os médicos Dorival Ricci Jr. (Paraíso do Norte), Laércio Ceconello (Londrina), George Muniz e Maurício Buschle (Curitiba).


Carta aberta ao presidente

Os médicos entregaram ao presidente uma carta aberta com o pedido para disponibilização dos remédios nas farmácias populares por volta das 11 horas da manhã. Esta tarde pretendem ir ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal (STF) para entregar um documento também aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia; do Senado, Davi Alcolumbre e do STF, Dias Toffolli.


Gazeta do Povo. 

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