Em livro, Cunha diz que Joesley colocou Fachin no STF
O livro "Tchau, Querida — O Diário do Impeachment", do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, tem lançamento previsto para o próximo dia 17. A revista Veja teve acesso antecipado à obra e trouxe algumas revelações em reportagem publicada na última sexta-feira (2). Uma delas diz respeito ao trânsito fácil que o empresário Joesley Batista, da JBS, tinha com o ministro do STF Edson Fachin e teria favorecido sua chegada à Suprema Corte.
"Cunha também relembra que o empresário tinha acesso ultrapreferencial ao ministro do STF Edson Fachin e atuou para emplacá-lo no tribunal, em 2015. Um ano depois da posse do ministro, assolado pelo pelo pedido de afastamento da presidência da Câmara que sofria, o ex-deputado recorreu a Joesley na esperança de que o empresário intercedesse a seu favor junto a Fachin. 'Eu queria uma chance', relembra Cunha."
"Joesley combinaria com Fachin que ele julgaria em agosto a ação em plenário', completa o autor, tentando ganhar tempo. Foi inútil. A pressão fez com que Cunha renunciasse à cadeira, em julho de 2016", continua a reportagem.
por Magno Martins
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